(23, 24, 25 de Setembro 2019)
Não conhecíamos Castelo de Vide e Marvão e foi a desculpa para reservarmos 3 dias em Portugal.
Fixámo-nos em Castelo de Vide, onde chegámos pela hora de almoço.
Comemos "Cabrito cachafrito" no restaurante das piscinas, em frente ao Hotel Castelo de Vide e saímos em direcção a Marvão.
Fomos à procura do Menir da Meada, na aldeia Póvoa e Meadas... e não foi fácil. Infelizmente as indicações são escassas, para não dizer nulas. No meio da aldeia, perguntámos a um local.
Já tínhamos passado a placa minúscula
que estava escondida depois da curva apertada que deveríamos ter feito!
Já tínhamos passado a placa minúscula
que estava escondida depois da curva apertada que deveríamos ter feito!
Depois de um pequeno troço de estrada não alcatroada, lá estava ele,
imponente, entre oliveiras e sobreiros.
Um encanto de enquadramento para esta testemunha do Megalítico, com 7,15m de altura (6m acima do solo).
É a mais importante construção megalítica, entre granitos e xistos, da Serra de São Mamede, um símbolo da fertilidade e da crença, no período Neocalcolítico numa comunidade próspera que aqui se fixou.
A colina de Marvão
Os seus habitantes não chegam a ser 500!
Já era nomeada no século X, como Amaia de ibne Maruane e Fortaleza de Amaia. Serviu de refúgio ao rebelde ibne Maruane Aliliqui, "o Galego", líder de um movimento sufi no Andalus contra os emires de Córdova.
Foi conquistada aos mouros por Dom Afonso Henriques ajudado pelos Templários.
Subindo, subindo, começa por nos aparecer o Convento de Nossa Senhora da Estrela,
fundado em 1448 no local onde existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Estrela.
fundado em 1448 no local onde existia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Estrela.
Deixámos o carro fora das muralhas.
Subindo, no Largo do Espírito Santo, a Fonte do Concelho ou Fonte do Espírito Santo
e a Igreja do Espírito Santo
que tem um portal renascentista.
Chegados à base do castelo, onde ele e a paisagem brilham,
o Museu Municipal e Igreja de Santa Maria,
onde estão expostas peças de Arte Sacra, armaria
e a capela de Santa Maria.
A rodear o castelo, o jardim de buchos
e a escultura em mármore rosa de
João Cutileiro
que homenageia o fundador de Marvão, Ibn Maruan.
Das muralhas, a vista é impressionante.
O Convento de Nossa Senhora da Estrela
consegue ver-se bem, bem como as falésias agrestes da Serra do Sapoio.
Descemos ao burgo.
Passámos por arcos,
ruas estreitas,
janelas
e portas manuelinas
debruadas a granito e enfeitadas com linhos e rendas.
E a casa do poeta João Apolinário
(1924-1988) que ali viveu os últimos 8 anos da sua vida: local bem escolhido para criar poesia!
Pena aquele edifício a degradar-se, com sinais de casa senhorial, de janelas manuelinas. Dá vontade de chorar!
E voltámos à Igreja do Espírito Santo.
O gato desta visita foi fotografado por aí.
Continuámos à direita. Mais arcos nas ruas medievais com as lajes no meio.
Na Mercearia de Marvão
comprámos bolachinhas de aveia, maçãs bravo de Esmolfe e azeite.
No Largo do Pelourinho, o Pelourinho
do tempo de Dom Manuel, o rei que deu o Foral Novo a Marvão, em 1512. Está em frente a um edifício quinhentista, antiga cadeia.
E mais um gato, na muralha, branco, à saída.
E uma escultura de um Crucificado,
de Maria Leal da Costa a dominar a paisagem, surpreendeu-nos quando já seguíamos viagem.
O dia já findava, mas ainda conseguimos encontrar, entre giestas, meio abandonada, a Anta da Nave do Grou ou Anta do Sobral.
Abri a cancelinha, entrei e fui fotografar.
De regresso a Castelo de Vide, parámos junto da monumental Fonte do Martinho
(do século XVII, um espaldar com 4 bicas de mármore talhadas em forma de golfinhos), para fotografar a vila.
Escurecia quando saímos do hotel e estacionámos na Praça Dom Pedro V, onde está a estátua do rei
que visitou a vila e que a apelidou de "Sintra do Alentejo" e também a Igreja Matriz.
A Matriz, Igreja de Santa Maria da Devesa
tem a fachada voltada a Sul, duas torres sineiras com quatro janelões com sinos. A porta principal é ao estilo barroco.
As fontes de Castelo de Vide mereciam um circuito!...
Sabíamos que a Fonte do Ourives estaria por ali.
Perguntámos. "Fonte do Ourives? Eu sei lá o nome das fontes!...". Adivinhámos: estava mesmo ali, em frente a uma esplanada, no Largo do Capitão Salgueiro Maia.
De mármore branco, com quatro tanques semi-circulares e quatro carrancas com bicas em cobre por onde jorra a água.
O nosso jantar foi uma gigantesca tosta de pão alentejano numa esplanada.
No dia seguinte, o que nos pareceu, de início, nevoeiro, transformou-se numa chuvinha pouco simpática.
Mesmo assim, subimos ao castelo. De carro (!), não tendo bem a noção da estrutura da vila. Para esquecer! Ruas muito estreitas,
com curvas onde automóveis com 2m ou mais de largura... não cabem! De cabeça de fora, o "...passa, passa, pára!" foi um sufoco.
O castelo
estava envolto naquela neblina que o tornava misterioso. Está numa posição dominante no alto de uma colina a Norte da Serra de São Mamede, no meio do trajecto da antiga estrada romana que levava a Mérida.
Com um certo aspecto de abandonado, a primitiva alcáçova vai ser a
Casa da Cidadania Salgueiro Maia. O projecto parece interessante, mas parece interrompido. Será?
O único habitante era um gato tigrês que se aproximou ao ver-nos.
O Burgo Medieval
é abraçado pelas muralhas protectoras.
Portas debruadas a granito
emoldurando as cores (onde predomina o vermelho), com postigos de ferro forjado.
E as portas ogivais de pequeno tamanho
(também estas mereciam um circuito...).
A Cadeia
e a Fonte e Igreja do Bom Jesus dos Presos ficam na Rua Direita.
Castelo de Vide condensava-se no burgo medieval e a Rua Direita ligava a Porta de São Pedro a Norte e a Porta da Vila a Sul. No Largo da Igreja de Nossa Senhora da Alegria,
a igrejinha, do século XVII com um bonito painel de azulejos na frontaria simples.
As casas, bem cuidadas, caiadas.
Portas e arcadas
nas ruas muito estreitas e floridas.
Descemos de carro até à Rua Bartolomeu Álvares da Santa, numa outra odisseia em que até tivemos ajuda de um simpático habitante local para caber nas ruas medievais!
Em frente aos Paços do Concelho,
o Pelourinho
que foi reconstruído no século XX com elementos do século XVII.
A Judiaria fica aos pés do Castelo.
Voltámos a passar junto da Matriz.
Na lateral, uma bela escultura de Santos Lopes.
Ainda uma ligeira neblina, mas nada que assuste para um passeio a pé.
Junto da Fonte do Ourives (com ela à esquerda), virar na primeira à esquerda.
Leis decretadas por alguns reis lusitanos levaram à criação de "ghetos" próprios para os Judeus... A própria palavra "judeu" entrou para o léxico popular como pejorativo. Em Castelo de Vide desenvolveu-se na encosta da vila virada a nascente.
Visitámos a Sinagoga
(infelizmente não são permitidas fotos no interior...) na esquina da Rua da Judiaria com a Rua da Fonte.
O edifício orienta-se no sentido Este/Oeste. A visita é interessante e bem orientada, contando a história e mostrando alguns objectos de culto dos Judeus Sefarditas (a Península Ibérica era Península Sefard).
Depois de algumas panorâmicas da Vila,
descemos a Ruinha da Judiaria
para ir fotografar a Fonte da Vila, do século XVI.
Até à Praça Dom Pedro V, passámos por ruas floridas,
escadinhas,
mais portas ogivais
e a casa onde nasceu Salgueiro Maia,
com promessas de restauro.
À procura da albufeira do Caia demo-nos conta, outra vez, da falta de sinalização das nossas estradas. Encaminhados para uma estrada de terra batida, sem saída,
valeu para poder fotografar uma Anta desconhecida e não sinalizada!
E, afinal a albufeira até tinha muito pouca água
e o restaurante estava fechado!
O almoço foi na "A Estalagem", em Arronches,
onde uma parede de chocalhos nos recebeu à entrada.
As migas e carne de porco frita foram acompanhadas com bom vinho local (Reynolds... os ingleses também chegaram às vinhas alentejanas!).
A sericaia também estava deliciosa.
A vila é pequena e encantadora.
Do castelo resta uma parede englobada no casario (Torreão da Cadeia).
Era uma importante praça-forte durante as guerras com Espanha no século XVII. Pensa-se que terá sido reedificado em1310, mas durante o terramoto de 1755 a povoação sofreu grande destruição e as pedras de trechos das muralhas foram utilizadas na reconstrução.
As ruas, de casas caiadas e debruadas
com cores garridas, estão muito bem cuidadas e vão ter à Praça da República, onde estão os Paços do Concelho,
a Fonte de Neptuno
e a Igreja Matriz
que surpreende pela beleza e grandiosidade. A igreja primitiva , de 1236 foi doada por Dom Sancho II ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e Dom Teotónio foi encarregado da construção do novo templo, concluído em 1242.
Um belo portal
e torre sineira quadrada.
A padroeira é Nossa Senhora da Assunção de Arronches.
A caminho do Crato, parámos no Mosteiro de Flor da Rosa,
o belo mosteiro fortificado mandado construir por Dom Álvaro Gonçalves Pereira, primeiro prior do Crato e pai de Dom Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável que assustava os Espanhóis no século XIV.
A igreja, de características góticas,
abriga o túmulo do fundador
e encontra-se completamente despojada de toda a sua Arte Sacra.
Atravessando o belo claustro,
está um Núcleo do Museu de Arte Antiga com uma exposição de Virgens e o Menino esculpidas na Idade Média.
E rumámos ao Crato.
Também aqui o Terramoto de 1755 fez muitos estragos. Procurámos o castelo. "Castelo?", interrogou-se a senhora. "Fica aí para cima. Nunca lá fui! Já não há castelo!".
Pelo caminho, passámos pela Biblioteca,
um edifício que chama a atenção pelo bom restauro.
Também gostámos do mural de Mário Belém,
"Daquela vez que dei de caras com a janela para a minha alma".
Fechado, abandonado (parece que havia um projecto!), o que resta do castelo...
Regressámos ao carro, pelas ruas medievais.
Depois, foi uma busca infrutífera pela Anta do Tapadão, apesar de termos chegado ao portão apontado pela placa bem visível.
Não percebemos!...
Consolou-nos o abraço que fomos dar aos nossos amigos de Ponte de Sor e a conversa amena à volta de uma mesa de petiscos.
Despedimos-nos de Castelo de Vide no dia seguinte de manhã com mais uma foto junto da Fonte do Martinho, com a desculpa de que a luz é diferente...
A caminho de casa, percorremos os passadiços do Alamal
(3.600m muito fáceis de fazer), partindo da praia fluvial
até à ponte e regressando ao ponto de partida,
sempre ao lado das águas muito azuis e com o castelo de Belver na mira e que nos mirava.
De arquitectura militar medieval,
isolado no alto de um monte granítico, a oeste da vila de Belver, concelho de Gavião, distrito de Portalegre, fazia parte dos castelos que defendiam as fronteiras cristãs da linha dos rios Zêzere e Tejo.
O Castelo de Almourol
já fica no distrito de Santarém e também fazia parte da mesma linha de defesa, e controlava, também, o comércio de azeite, trigo, carne de porco, frutas e madeiras entre as diferentes regiões e Lisboa.
É um afloramento granítico de 18m de altura que, com a pouca água que o rio leva,
custa a crer que é uma pequena ilha de 310m por 75m um pouco abaixo da confluência do Zêzere com o Tejo.
Vila Nova da Barquinha mereceu visita por causa do seu Parque de Esculturas Contemporâneas.
Alberto Carneiro, Joana Vasconcelos e outros. Gostei, especialmente, do "Contramundo" de Rui Chafes:
couraça vazia ou com animal ameaçador? Ameaça-nos ou sente-se ameaçado por nós?
A última paragem foi em Constância, na confluência dos rios Zêzere e Tejo.
Atravessada a ponte e subindo, encontrámos a Biblioteca Municipal Alexandre O'Neil
e pela escadaria íngreme chegámos à Matriz, Igreja de Nossa Senhora dos Mártires
que, no seu interior tem uma alegoria do grande Malhoa,
que decorou o tecto. Maneirista e rococó, foi edificada em 1635.
Junto ao rio, a vila.
O Jardim-Horto de Camões,
nas costas da escultura do épico
que aqui viveu alguns anos, foi criado pelo arquitecto-paisagista Gonçalo Ribeiro-Teles, lembra locais por onde passou o poeta e tem flora desses longínquos lugares.
Na Praça Alexandre Herculano,
está o Pelourinho
e vislumbra-se, por uma ruela estreita, a fachada da Igreja da Misericórdia,
maneirista e belo espaldar sineiro
(apesar das das antenas de televisão que se confundem com a cruz...).
Subimos a Rua Luís de Camões, com a antiga cadeia à esquerda.
No chão, reprodução de barcos de pesca em calçada portuguesa.
E, ao cimo, a promessa de Casa-memória de Luís de Camões.
E voltámos a descer.
Ruas estreitas com andorinhas no ar e mais barcos no chão,
escadas que disfarçam os declives, com arcos.
Despedimos-nos, então, da antiga Punhete, que Dona Maria II, em 1836, teve o bom gosto de baptizar de Vila de Constância!
* * *
28 comentários:
Isto merecia tantos comentários...
Desde começarem com o... da Meada a acabarem com Punhete...
Mas vou apenas oferecer os meus préstimos: se alguma vez ficarem encravados com o vosso carro numa qualquer rua medieval, digam-me que eu vou ter convosco com um abre-latas.
De nada!
Ah! Posso fazer um postalinho com o... da Meada?
Mais uma vez maravilhada pela descrição e fotografias. Mesmo tendo feito essa viagem há meses, foi muito bem relembrar e ver alguns pormenores que, aos vossos olhos, NUNCA passam despercebidos. As dificuldades de sinalética foram também por nós tantas vezes referenciadas. Foi pena terem tido um dia de nevoeiro, que sendo interessante, vos impediu de, lá de cima do Castelo, tirarem belas fotografias. Na verdade, não deveriam ter subido de carro. Fomos lá duas vezes, uma de dia outra de noite(aqui a porta fechada!), mas apeados. Faltou a visita às Ruinas Romanas de Ammaia, a uns escassos 5 km de Marvão. Muito INTERESSANTES.
Mas, valeu bem a pena, certo?!
emaildagracafreitas@gmail.com
Incrível! Já passei por tantos lados por onde andaram e chego à conclusão de que tenho de voltar e... com tempo.
Adorei ver as vossas fotografias que, como já é sabido, nos levam a descobrir lugares lindos.
Um grande beijinho dos amigos de Ponte de Sor, que vos esperam para uma próxima visita.
Maravilha! É sempre um gosto fazer viagens convosco! Já visitei várias vezes estes locais, mas os vossos olhos descobrem sempre algo mais que eu não conhecia!
Obrigada amigos por me oferecerem gratuitamente esta visita
Maravilha! Embora já tenha visitado várias vezes estes locais é sempre um gosto revisitá-los convosco, pois há sempre algo que não conhecia e as descrições e fotos são de uma beleza extraordinária!
Obrigada meus amigos!
Beijinhos
Fantástica reportagem a abrir o apetite para seguir o vosso roteiro.
E que bem documentados!
Fotografias belíssimas.
Uma grande lição sobre nosso Portugal.
Obrigada, casal Moreirinhas.
Gostei de ver a bonita reportagem e revisitar alguns dos sítios.
Beijinho e abraço
Por vezes, corremos o risco de sermos repetitivos. Mas, de facto, o que se nos apresenta aos nossos olhos em termos de imagem e informação é brilhante. Sim e volto a repetir - brilhante !
Sou suspeito pelo que gosto destes dois amigos, mas também porque o Alentejo - sobretudo o Alentejo - tem para mim algo de inexplicável beleza na solidão, no silêncio e nos silêncios. Mas confesso que não tenho o dom do o ver com os olhos com que o "Travel With us" o vê.
Maravilhoso passeio e uma lição de História.
Obrigado
Obrigado pela bela reportagem e eloquentes comentários.
Ir para fora cá dentro continuará sempre a ser uma óptima opção.
Parabéns pelo excelente trabalho e o meu fraterno abraço.
Sinceros e enormes parabéns!
Com alguma vergonha, o digo, pois, sendo já metade daqui, aprendi muitíssimo. Como penitência, vou imprimir este magnífico trabalho e, bem seguro nas mãos, há-de acompanhar-me numa visita mais esclarecida.
Obrigado.
Mais uma reportagem fotográfica de grande excelência! Parabéns aos meus queridos amigos. E um forte e saudoso abraço, também.
Parabéns, belíssimo documentário! Fascinante a descrição com fotos e pormenores que nos levam por caminhos e histórias, do nosso rico património! Vou partilhar com amigos que, como eu, andam à descoberta...
Beijinhos Daisy e Alfredo
Na semana passada estive no de almourol seguimos para o de tomar com o convento de Cristo pelo meio, valeu a pena espreitar a tua viagem.
Abraço
Excelente reportagem. Maravilhosa descrição.
Parabéns, bjinhos😘😘 para os 2
Bela reportagem por terras que conhecemos bem ! Parabéns Alfredo e Daisy
Muito bom este vosso percurso fotográfico pelo Marvão, Arronches, Castelo de Vide...tudo locais que não visito há mais de 20 anos.
Obrigada pelo texto e pelas fotos, que me fizeram desejar rapidamente usá-los como guia para visitar a região onde nunca estive. Não demorará muito, espero. E sei que me vou maravilhar com todo aquele ambiente, regressando aos antigos tempos da nossa nacionalidade.
Percorridos os caminhos ,que em tempos também percorremos , resta-me agradecer a partilha da descrição dos lugares e lição de história transmitida. Obrigada e beijinhos aos dois . Continuem os vossos passeios maravilhosos.
Documentário EXCELENTE ! Os meus PARABÉNS meu caro Moreirinhas !
Já fiquei a conhecer muito melhor este local em breve vou visitá-lo.
Alfredo Moreirinhas, em Novembro a nossa próxima escadinha a esta zona de Portugal.
Já conhecemos mas o local mas é tão belo que vale a pena voltar.
Pois é Graça: temos muito a aprender com estes nossos amigos . Muito boa a descriçao da última escapadinha efectuada, e por nós feita anteriormente. Penso que não terão visitado a cidade romana de Ammaia. Ficará por certo para uma próxima visita. É sempre um prazer imenso ler/ver o que a Daisy publica. Adoramos
Mais uma bela passeata pelo nosso Alentejo,com fotos de categoria e descrição pormenorizada. Excelente reportagem e obrigada pela partilha, amigos Daisy e Alfredo.
Belíssima reportagem, meus amigos ! Demos essa volta há muitos anos, quando ainda ambos tínhamos pernas. Gostei muito de recordar ! Claro que não vimos nem um terço da vossa viagem. Vocês são incansáveis ! Beijinhos aos dois.
Fotos maravilhosas de locais mágicos.
Também estive na semana passada no Alentejo mais a sul mas nessa zona sentimo-nos mais portugueses. Até parece que as pedras falam connosco nos contam histórias.
Obrigada por partilhares.
É que pode parecer que não, mas dá trabalho...
Gostei muito da vossa viagem. Foi bom revisitar alguns lugares e conhecer outros. Não há dúvida que através dos vossos olhos o prazer é redobrado.
Obrigada. Beijinhos aos dois
Portugal tem seus encantos em toda parte. Gostei muito desta viagem que fiz com os amigos aqui pelo blog. As fotos, como sempre, belíssimas, e o texto informativo e enxuto. Grande abraço!
Excelente reportagem de uma região que conheço bem e visito agora mais raramente visto que a família que aí residia foi diminuindo. A minha sogra era de Santo António das Areias, na encosta de Marvão. Tenho muito boas memórias de almoços intermináveis, sempre com comida excelente. Na abertura da caça e na festa da aldeia a família juntava- lá. Adoro os cheiros, as pedras agrestes. Obrigada Alf e Daisy por me terem feito recordar momentos felizes.
Conheço alguns recantos deste belíssimo percurso mas ficou muito por ver!!!
Também não gosto de seguir placas que a nada conduzem!!!
Obrigada pela partilha
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