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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ÍNDIA - DELHI

29 Julho a 04 Agosto 1996
Com a Hilde, Isabel e Marina

DELHI


A esta distância, por certo, escapar-me-ão muitos pormenores.

Olhando as fotografias já a descolarem-se dos álbuns e que o Alfredo terá que digitalizar, as memórias vão aparecendo e iremos partilhar mais esta viagem com os nossos amigos.

A viagem foi dura e a chegada a Delhi um choque, começando pelas caras atrás dos cartazes com nomes, que olhavam para nós, tentando adivinhar se seríamos nós quem iriam guiar. Pele escura e cabelo liso, preto, muito preto.
Rohit era o nome do jovem que nos esperava. O cartaz dizia "Vicente", o apelido da Isabel, porque a viagem, programada por todos, foi marcada por ela, em Lisboa, em agência de pessoa conhecida. O rapaz ficou baralhado, por ela ser mulher (começou aqui o choque de culturas...), perguntou o apelido do Alfredo e passou a ser esse o nome do nosso grupo, partindo do princípio de que teria sido lapso da parte dos indianos!... Também perguntou se éramos todas mulheres dele!!! 
Mas eu era a única que dormia no quarto dele. As três meninas ficaram no segundo quarto.
Assim que saímos do edifício do aeroporto, o calor, a humidade e os cheiros avassalam-nos. É outro mundo. Parecia outro planeta.

E o choque continuou, com a visão dantesca do movimento caótico do tráfego, das casas velhas, escuras, aparentemente a cair. E o barulho?!? Todos os carros apitam... muito! Basicamente, a condução é pela esquerda, mas cada um vai por onde quer e regressa à esquerda quando ouve o apito da buzina. Alguém disse que, para conduzir bem na Índia, são precisas três coisas: good brakes, good horn... and good luck!

A Índia é o 7º maior país do Mundo e o 2º mais populoso, depois da China.

DELHI é a maior cidade do norte e é a capital.
Como estávamos cansados, comemos qualquer coisa no hotel, o "The Oberoi Maidens", instalámo-nos e pedimos um taxi para a Praça Connaught, para jantar, tendo-nos aconselhado sobre o restaurante, na recepção.
A praça é uma das maiores de Delhi, um centro de comércio e finanças. Deve o seu nome ao duque de Connaught e foi construída entre 1929 e 1933.
Assim que saímos do taxi, fomos "assaltados" por vendedores de tudo e mais alguma coisa, predominando o cheiro intenso do jasmim. Sentimo-nos extremamente inseguros. Muitos pedintes: crianças ao colo de crianças.

Procurámos, a segurança do restaurante recomendado.
A maioria dos clientes eram indianos e ficámos receosos quando vimos toda a gente a comer com as mãos, mas forneceram-nos talheres.
A comida é muito saborosa e variada. O Alf começou, aqui, a sua primeira refeição que vai ser igual até ao fim desta viagem: CARIL! "Mas sempre diferente!...", dirá no fim. É que cada pessoa mistura os ingredientes de uma maneira singular.
No fim da refeição, ainda tentámos fazer um pequeno passeio pela praça, mas rapidamente desistimos, por causa do assédio.

Foi fácil e rápido chamar um táxi para cinco pessoas, a partir do restaurante, onde regressámos. Mais difícil foi a viagem.
A cidade é pouco iluminada. Entre as faixas de rodagem da grande avenida, o espaço estava cheio de pessoas a dormir. E o condutor tinha um comportamento inusitado: de luzes desligadas, punha o carro em andamento, acendia os faróis nos máximos e desligava-os imediatamente, fazendo o percurso às escuras, voltando a repetir a operação alguns metros à frente!!! O Alfredo, à frente, a seu lado, começou num riso nervoso que nos começou a preocupar. Ainda tentou perceber o motivo de tal comportamento mas o motorista não entendia uma palavra de inglês!...
Respirámos de alívio, quando chegámos ao hotel.

Ao nosso serviço, temos dois automóveis com motoristas, que nos vão acompanhar durante toda a viagem na Índia. As três meninas viajam num e eu e o Alf e o guia (quando há) em outro. O nosso motorista  conduz um Tata e chama-se B. P. Singh.

A primeira visita foi ao Rajghat, Mausoléu de Mahatma Gandhi. Raj Ghat significa Banco Rei e é o memorial ao Pai da Nação Indiana que defendeu que só através da não-violência e da verdade podemos conseguir a Liberdade. É uma plataforma de mármore negro, no local de cremação de Mahatma Gandhi a 31 de Janeiro de 1948, um dia depois do seu assassinato.
Está situado nas margens do rio Yamuna.
Por um dos quatro caminhos de pedra, 

ladeados de relva, caminhamos descalços até ao túmulo, onde estão gravadas as últimas palavras de Gandhi: "Hey ram! (Oh meu Deus!). É um local que convida à meditação e ali ficámos, por momentos, pensando na violência dos actos dos homens.
Sobre o mármore negro, coroas de flores coloridas e uma chama eterna.

Lal Qila ou Forte Vermelho, foi a visita seguinte. 

É o maior monumento da Old Delhi, Património Mundial da Humanidade.
Exemplo da arquitectura indiana, com mistura da Arte Persa e Europeia, no estilo Shahjahani e deve o seu nome popular à cor da pedra dos seus altos muros de 18 metros 
na margem do Yamuna e de 33,5 metros na face virada para a cidade.

A sua construção demorou dez anos, desde 1648, na época do imperador mughal Shah Jahan, o construtor do Taj Mahal que, após a morte da esposa, transferiu a capital de Agra para Delhi.
Tem 2,4 quilómetros de muralhas e ocupa uma área de 254,67 acres.
Entrámos pelo Lahore gate

Além deste, também se pode entrar pelo Delhi gate. Mas o imperador entrava pelo Khizrabad gate, outro dos seis portões de acesso.
Dentro, depois de atravessar a enorme área verde dos jardins, assistimos à maior chuvada jamais vista. A época das monções, mostrava-se.
A riqueza de ornamentações dos vários edifícios, é inimaginável!... Acredita-se que o maior diamante do Mundo, o "Kohinoor", fazia parte do mobiliário!
Foi no Diwan-i-Aam, Hall of Public Audiences,
onde o imperador, sentado na canopied alcove, ouvia as queixas dos seus súbditos, que aguardámos a paragem da chuvada, sob os olhares persistentes e incomodamente incisivos dos visitantes masculinos indianos.

Quando a chuva parou,  pudemos continuar a visita.
Separados por verdes jardins e passeios extremamente limpos,
os Nahr-i-Behist, os apartamentos privados do imperador, com a vista para o rio Yamuna 

e a Moti Masjid (Mesquita Pérola), a mesquita adicionada mais tarde, construída em 1659, como mesquita privada, para Aurang Zeb, sucessor de Shah Jahan. Pequena, de mármore branco, com três cúpulas e três arcos. Os pavilhões são ligados por um canal de água corrente a partir do Yamuna.

Os nossos carros estavam fora, mas foram dispensados para podermos ter uma experiência extraordinária, aliás, duas em uma: atravessar o Chandi Chowk, o mercado, dois a dois, num riquexó com condutor de bicicleta a passar tangentes a pessoas, outros riquexós, vacas e lojas pejadas de tudo e mais alguma coisa!...



Até à Jama Masjid (Mesquita da Sexta-Feira), a maior mesquita de Delhi, na colina Shahjahan, construída em 1650.

Cerca de 6.000 pessoas trabalharam aqui durante seis anos.

Com três grandes portões, quatro torres e dois minaretes de 40 metros de altura, sobressai na sua beleza, com tiras de arenito vermelho e mármore branco.
O enorme pátio (75X66 metros), com o chão brilhante do resto da água que acabou de cair, tem capacidade para 25.000 pessoas e só pode ser pisado por pés descalços.

São cinco pavilhões distintos. Quatro são de arenito vermelho e um, belíssimo, de mármore branco e rosado. 

Pelas arcadas abertas à paisagem, consegue ver-se o forte mais antigo de Delhi, o Purana Qila.

Quando saímos, os nossos motoristas esperavam-nos para nos levarem ao Birla Mandir

templo budista (o primeiro templo mandado construir para a família Birla)

em estilo arquitectónico Nagara, com influências modernas. 

Também conhecido por Templo Lakshmi-Narayan

é dedicado a Lakshmi (deusa da Riqueza) e seu consorte Vishnu (Preservador). Foi inaugurado em 1939 por Mahatma Gandhi que impôs a condição de o templo não ser restrito a hindus, mas aberto a todas as castas.
Situa-se a oeste da Praça Connaught e a limpeza imaculada de todo o recinto contrasta com a sujidade do exterior. Impressiona pelas cores garridas (vermelhos, ocres) e pela brancura dos mármores.
São 7,5 hectares de santuários, fontes e jardins.
A estrutura principal tem três andares enfeitados de esculturas com cenas da mitologia Hindu. 

Os shikhara do templo são altas torres de arenito, a maior das quais tem mais de 160 metros de altura.

Geeta Bhawan é um grande salão decorado com interessantes pinturas de cenas da mitologia indiana.

Na chamada Avenida do Presidente, 

que finda no grande portão de ferro forjado do Palácio do Presidente

encontramos o India Gate

com 42 metros de altura, um Arco do Triunfo, no meio de uma encruzilhada. Homenageia os 70.000 soldados indianos que perderam a vida lutando no Exército Britânico durante a I Guerra Mundial. Foi projectado por Edwin Lutyens e a primeira pedra foi colocada pelo duque Connaught, em 1921.
Os encantadores de serpentes colocam-se 
estrategicamente para cativar a atenção dos turistas.

Os nossos motoristas deixaram-nos à entrada do complexo Qutb Minar. 

A Torre da Vitória ou Qutb Minar 


foi construída para comemorar a vitória de Mohammed Ghori sobre o rei Rajput em 1192. É o minarete mais alto da Índia e é Património Mundial da Humanidade.
De arenito vermelho e mármore, tem 72,5 metros de altura, com 379 degraus e um diâmetro na base de 14,3 metros e no pico de 2,7 metros.
É belíssimo, decorado com entalhes com versos do Corão e inscrições perso-árabes.


Cercado por várias estruturas medievais, em ruínas, entre elas a mesquita Quwwat-ul-Islam, de colunas trabalhadas. Foi a primeira mesquita construída pelos sultões de Delhi.

A Coluna de Ferro

no pátio,

tem inscrições em sânscrito que dizem que o pilar foi criado como Vishudhvaja (Padrão do Senhor Visnu).
Dentro do complexo, existe um edifício que começou a ser construído por alguém que queria fazer um minarete mais alto do que o Qutb Minar, mas morreu antes de o completar.

Bom, agora vamos descansar. Espera-nos uma árdua viagem...




quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CUBA - CIENFUEGOS - TRINIDAD - VARADERO



Agosto 1995 e Abril 2003



Na segunda visita que fizemos a Cuba, cometemos a proeza de alugar um carro e viajar de Havana a Varadero, passando por Cienfuegos e Trinidad.

De véspera, procurámos o rent-a-car, perto do Gran Teatro de La Habana, no "Hotel Inglaterra", para combinar a hora e não demorarmos, de manhã, porque queríamos ir almoçar a Cienfuegos. Mas não adiantou nada porque o carro, no dia aprazado, não estava pronto e os papéis eram tantos e as burocracias tão desesperantes que acabámos por aceitar outro carro e não ter que esperar por um maior que ainda demoraria uma hora a entregar!... Não se livraram de uma reclamação por escrito, quando entregámos o carro em Varadero e da devolução da diferença do preço entre os dois veículos.


As indicações nas estradas eram inexistentes e GPS era coisa de que não se ouvia, ainda, falar.

Conseguimos sair da confusão do centro, com algum sentido de orientação e o mapa de Cuba.
E perguntávamos muito, utilizando o AJP (Abre a Janela e Pergunta), com o Zé a rir-se muito porque como o calor era muito e o ar condicionado ía ligado, cada vez que perguntávamos (e eram muitas...), gritávamos: "Abre a janela, Zé! Fecha a janela, Zé!"
Andámos em auto-estradas atravessadas pela linha de caminho de ferro ("Que é aquilo, ali ao fundo?" "Cuidado, é um combóio!")
Demos boleia a um sujeito gordo e de timbre estridente que, quando perguntámos pela saída de Cienfuegos, se apertou entre mim, a Carolina e as malas que não tinham cabido no porta-bagagens, muito sorridente e quebrando o nosso receio dizendo que fazia parte da Direcção de Estradas!!! Saiu onde queria e abandonou-nos ao nosso desnorteio. Errámos a saída e voltámos atrás na seguinte, embora nos tenham sugerido que fizéssemos inversão de marcha, atravessando o separador central...


E lá chegámos a CIENFUEGOS e ao nosso hotel, o "L'Union", com muito calor e muita fome. Tínhamos comido uma sanduíche numa "área de serviço" onde as bebidas alcoólicas eram proibidas. A tarde já ia avançada e, por isso, a cozinha já estava fechada. Fizeram-nos umas pizzas que saboreámos no terraço do hotel, desfrutando de bela vista para o Parque José Martí, destacando-se as torres assimétricas da Catedral de La Purísima Concepción e o Palácio de Gobierno.





Cienfuegos fica a 250 km de Havana. A cidade é conhecida como La Perla del Sur


Situada na entrada da Baía de Cienfuegos, defendida pelo Castillo de Nuestra Señora de los Angeles de Jaqua, construído em 1745 para defesa contra os piratas das Caraíbas. Os primeiros colonos foram os Franceses de Bordeaux e Louisiana. A sua arquitectura tem base no Iluminismo Espanhol 


com um planeamento urbanístico único, no séc.XIX, na América Latina, fazendo jus à riqueza nascida da cana de açúcar, café e tabaco.


Fizemos, depois, o Paseo del Prado

com as belas casas coloniais, neoclássicas, de cor pastel e colunas, cujo melhor exemplo é o Palacio de Gobierno.



No Parque José Martí, destaca-se a estátua do herói nacional, ao centro.

O Arco do Triunfo
dedicado à independência, foi erguido em 1902, ano em que Washington reconheceu a independência cubana após a 2ª Guerra da Independência desencadeada por José Martí.
O Teatro Terry 

é a homenagem ao venezuelano Tomás Terry e foi construído entre 1887 e 1889, com influência italiana, embelezado com mármores de Carrara. Inaugurado com a ópera "Aida" de Verdi.
A Catedral de La Purísima Concepción

em cores pastel, é de 1869, tem três portas em arco e duas torres desiguais de cúpulas vermelhas.
De carro, fomos até Punta Gorda
língua de terra no fim do Paseo del Prado, que os índios chamavam Illamaban Tureira (Perto do Céu), que era zona alagada e verde.
Parámos junto do Palacio de Valle
construído por Alcisto Valle Blanco, espanhol das Astúrias, que custou um milhão de dólares e é um belo exemplo da arquitectura Mudejar associada ao Gótico Veneziano, com mármores de Carrara, 
alabastros de Veneza e vitrais de França. Foi aqui que fomos agraciados por um trecho de piano e canto em que a pianista parecia ter o piano no corpo e nos gestos, quando se levantou e me entregou uma flor branca, no meio do trecho musical!...

No terraço, também tivemos música com o conjunto
"Perla del Sur" e Alfredo Moreirinhas!...


No dia seguinte, lá nos aventurámos na estrada sem indicações até Trinidad, voltando ao AJP e ao "Abre a janela, Zé! Fecha a janela, Zé!"

Mas chegámos. Ficámos instalados num hotel muito charmoso, "Trinidad del Mar", 
na Península de Ancón, com um lobby muito simpático, completamente aberto e com um interessante quadro representando a cidade.

Apesar do adiantado da hora, pudemos servir-nos no buffet e almoçar muito bem.
Mesmo à beirinha do mar, o hotel era composto por um conjunto de quartos distribuídos em dois pisos, formando um U, com a reprodução da Torre do Convento de São Francisco 
e uma área social muito boa, complementando as mornas águas do Mar das Caraíbas.
A visita da cidade foi feita com tempo e sem pressas, até porque o piso não ajuda, formado por grandes pedras que, em alguns sítios, estava bastante degradado.
TRINIDAD é Património Mundial da Humanidade desde 1988. Pertence à Província de Sancti Spiritus e foi fundada por Diego Valásquez de Cuellar, em 1514, com o nome de Villa de La Purísima Trinidad. 

Está protegida a norte pelas montanhas de Guamuhaya e virada a sul para o Mar das Caraíbas.
As casas, coloridas, têm janelas rasgadas quase até ao chão, 

com grades de ferro que deixam ver o seu interior, adivinhar uma vida familiar e refrescar os seus habitantes.


Ressalta à vista, imediatamente, a grande torre sineira em tons amarelo ocre do Convento de San Francisco de Asís


o mais conhecido edifício de Trinidad, tornado Museu Nacional de Luta Contra os Bandidos desde 1986 (forças contra-revolução que lutaram contra Fidel na revolta de Escambray, serra próxima). Construído em 1813 por monges franciscanos, a igreja foi demolida em 1920, ficando apenas a torre e alguns edifícios próximos.

Na Plaza Mayor
sobressai a Iglesia Parroquial de La Santísima Trinidad
a nordeste da praça, reconstruída em 1892 no local onde existiu outra, chamada Igreja do Cristo da Verdadeira Cruz, destruída por uma tempestade. Abriga uma estátua de madeira do séc.XVIII, "El Señor de la Vera Cruz" que estava destinada a uma igreja de Vera Cruz, no México, mas o navio que a transportava foi levado de volta a Trinidad por três vezes, por causa do mau tempo e só conseguiu chegar ao México depois de deixar a estátua em Trinidad.
Ao lado, o Palácio Brunet, Museu Romântico, com mobílias do séc.XIX, porcelanas e cerâmicas de Talavera de La Reina e cristais da Boémia. Esvaziado pelos seus proprietários que fugiram para a Florida durante a Revolução, o recheio veio do que restou nos palacetes abandonados na região.
A sudoeste da Plaza Mayor, está o Palácio Ortiz

construído em 1809 por Ortiz Zuñiga que mais tarde se tornou prefeito da cidade e que tem uma arquitectura colonial muito bonita, de grande varanda corrida.
O Museu Histórico Municipal que pertenceu à família Borrell, foi construído para um plantador alemão, Kanter ou Cantero, é conhecido por Casa Cantero. Dentro, um interior neo-clássico e do topo da sua torre, tem-se umas belas vistas.

No passeio pelas ruas , entrámos no "Canchánchara", cujo nome vem da bebida típica feita com rum e mel e servida em pequenos copos de barro e onde a música animava com o "Son Trinitário", em 1995.
No dia seguinte, rumámos para VARADERO
enfrentando, de novo, a estrada sem qualquer indicação. Foi aqui que descansámos das andanças por Cuba. 
É uma estância de veraneio para estrangeiros, feita à semelhança de todas as outras das Caraíbas. 

É um mundo à parte que não diz nada do país que acabámos de visitar. Os cubanos que aqui vemos são os privilegiados que trabalham no turismo.
Cuba, é o resto!