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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NEW ZEALAND - South Island

NOVA ZELÂNDIA - ILHA DO SUL
FIORDLAND NATIONAL PARK e QUEENSTOWN
27 e 28 de Fevereiro de 2010

O Fiordland National Park em 1,2 milhões de quilómetros quadrados e é o maior Parque Nacional da NZ.
É especial pela sua flora,

fauna e geologia, dominado por floresta e água.

Tem 14 fiordes e 5 dos maiores lagos de montanha.

O pequeno-almoço foi encomendado de véspera e, antes de irmos jantar a Te Anau (não há qualquer restaurante a menos de 30 quilómetros), já o tabuleiro estava à porta do quarto.
Saímos às 8.30 horas porque o Milford Sound fica a 90 quilómetros do "Fiordland National Park Lodge Hotel", onde ficámos alojados.
O sol já tinha nascido há um bom bocado, mas o nevoeiro,

na primeira parte do percurso, escondia os picos aguçados das montanhas, algumas com neve.

Passámos por dois troços de estrada completamente envolvidos pelas árvores da forest rain,

escurecendo o traçado e atravessámos um túnel de cerca de 1.300 metros por dentro da montanha.
O nome maori de Milford Sound é Piopiotahi.

Tem 16 quilómetros de comprimento e situa-se no extremo norte dos 14 fiordes

que constituem 12.000 hectares do litoral do Fiordland National Park ou Wahipounamou, lugar classificado mundialmente.



À chegada ao parque de estacionamento fomos atacados pelas moscas, ainda mais pequenas do que as do Uluru, mas nem por isso menos incomodativas..
No cruzeiro, as moscas não incomodaram e pudemos maravilhar-nos com a Natureza no seu estado mais puro.

O primeiro ponto de interesse é o Mitre Peak,


com 1.692 metros de altura e que é a mais alta falésia do Mundo a cair a pique no mar.

Depois, as Bowen Falls ou cascatas de Lady Bowen,

mulher de um dos primeiros governadores da NZ nos anos 70 do século XIX, com 160 metros de altura.
Também as Fairy Falls

e as Bridal Veil Falls (em "véu de noiva")


mereceram a nossa admiração, primeiro ao longe e, no regresso, bem perto e "molhadas" com a aproximação do barco. E as Stirling Falls,

num magnífico vale em forma de "U".
O barco foi à embocadura com o Mar da Tasmânia e deu a volta.

Uma dezena de focas ocupavam uma pequena rocha e foram muito fotografadas.

Também os golfinhos (aqui bastante maiores do que no Akaroa Harbour) apareceram a saudar-nos, mas confundiam-se com as águas escuras e ficaram mal no retrato(!...).
O capitão Cook rasou, por duas vezes,

a passagem de Milford Sound, mas não entrou nos fiordes porque eles não se vêem do oceano.

Foi um eremita hostil e malvado, chamado Donald Sutherland que, em 1887, aqui entrou e construiu três cabanas, a Milford City. Foi ele que construiu o primeiro hotel, com 12 quartos, já "amansado" pelo casamento (...). Morreu em 1919, com 42 anos.


Voltámos a Te Anau, que fica no extremo norte do lago com o mesmo nome,

que é o maior lago da Ilha do Sul, com 61 quilómetros de comprimento e 417 metros de profundidade (!...) resultado da acção de um glaciar.
Almoçámos muito bem, no "Fat Duck" que estava a servir, apesar das 14.30 horas. E mais uma "pavlova" que, além do suspiro, tinha várias frutas frescas.

Fizemos uma variante à estrada de ontem, indo a Manapouri, à beira do lago com o mesmo nome,


que tem uma power station, tirando partido da diferença de níveis entre o Lago Manapouri e Doubtfull Sound.


Em Garston, fotografámos a igrejinha amarela com porta e janela vermelhas.

Parámos de novo em Kingston para tomar um cafezinho e uma cerveja na estação desactivada.

E chegámos a Queenstown

convencidos de que tínhamos reservado dois quartos para dois dias no "Captcorne Hotel" e só tínhamos um quarto para hoje e outro para amanhã!... Mas a questão foi solucionada e estamos no "Millenium", que é da mesma cadeia, muito bem instalados.
Jantámos num restaurante indiano, frequentado por indianos, o que é sempre um bom sinal.
Amanhã, descobriremos a cidade.


Queenstown é uma pacífica cidade à beira do Lago Wakatipu e desenvolveu-se a partir de 1970 para o turismo aquático e de aventura, incluindo o "bungy jumping".
A cidade nasceu em 1860 por causa da corrida ao ouro.
A lenda do Lago Wakatipu

diz que foi formado pelo molde do corpo de um demónio que morreu queimado por amor a uma bela maori capturada por ele. E porque o seu coração continua a bater, o nível do lago tem variações de cerca de 7 centímetros cada 5 minutos!...
Subimos na Sky Gôndola


para apreciar a cidade e o lago debruado pelas montanhas The Remarkables. Uma vista estonteante.
A plataforma para o bungy,

a pista de kart, ali estão para experimentar (...). Queenstown passou a ser o centro dos desportos radicais da NZ.
A entrada para o Birdlife Park, é bem original.

Aqui, existem, mesmo, kiwis, mas têm horário marcado para serem visualizados e é proibido fotografá-los.

A caminho de Arthur's Point, a estrada é muito bucólica.


Em Hogans Gullyroad, fotografámos as cabras,

espantadas, a olhar para nós e as curiosas caixas do correio.

Em Arthur's Point pratica-se shotover jet, uma actividade radical em barcos com motor de propulsão, num rio com cerca de 10 centímetros (centímetros!) de água em alguns locais e num percurso ladeado por rochas.

A velocidade é de cortar a respiração até para quem está a ver!... E não eram só jovens:

um casal, na casa dos 60-70 anos, australiano, que partilharam a nossa mesa ao jantar, tinham estado num desses barcos!
Passámos, de novo, em Arrowtown,

o que vale a pena, almoçámos e aproveitámos para mais umas fotos às casas recuperadas.


E fomos assistir a outra radicalidade, o bungy jumping,

no local onde ele se iniciou comercialmente, em 1988, sobre uma garganta, saltando da Kawarau Bridge, com 130 metros de altura. É a chamada "Home of Bungy"

e paga-se 175 dólares por cada salto (nem pago!... Embora o Alfredo tivesse pena de a dor de costas que se arrasta desde ontem, ao fechar a mala, o não deixasse fazer a experiência!...).
Vimos vários saltos de pessoal que gritava sempre! Um dos saltos foi de duas irmãs gémeas, juntas,


 aplaudidas pela matriarca!?! Muita emoção.

No regresso, a paisagem voltou à serenidade. E as vinhas apareceram,

à esquerda, numa grande extensão, na base das montanhas, numa propriedade em estilo Missão Espanhola.

Em Queenstown,

estacionámos o carro e passeámos no mall, com alguns edifícios coloniais, muitas lojinhas e restaurantes

de todos os cantos do Mundo.
Também o cais ou Maintown Pier,


com os seus barcos de cruzeiro, jetboats, veleiros e muitos bares.
Fotografámos a casa mais antiga da cidade


e jantámos no "The Cow",

que era um curral de vacas e se restaurou

em servidor de comida italiana e onde comemos as melhores pizzas até agora experimentadas.

O sismo do Chile, domina as notícias. E o perigo de um tsunami no Pacífico pôs também a NZ de alerta, estando interrompidas todas as actividades no mar. O cruzeiro que fizemos ontem, nos fiordes, não se realizou hoje.

Deixámos Queenstown sob chuva.
O prometido passeio matinal, feneceu. Fiz a foto da igreja católica de St. Joseph

da janela do carro.
E o lago e as árvores com gotas de água no vidro da janela,

a caminho do aeroporto,

rumo à ILHA do NORTE.

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