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terça-feira, 17 de novembro de 2015

BARROSO - PUEBLA DE SANABRIA - CHAVES


6 a 9 Junho 2012


O caminho já não é o mesmo. As distâncias encurtaram-se. Aproximou-se o interior profundo, embora se tenha voltado a afastar com o pagamento nas ex-SCUTs.

A25 e IP4 quase até Boticas, em pouco mais de duas horas, desde Aveiro.
Não conheço Vilar desde menina, mas lembro-me dos nomes, pela boca da minha mãe: Vilar, Codeçoso, Covas, Alturas… As terras do BARROSO.
Boticas, está muito diferente. Até já tem rotundas.
Vilar parece uma aldeia adormecida e abandonada.

Muitas casas degradadas ou em vias de degradação.
Em Agosto terá outra animação, com a chegada dos emigrantes.
A Casa da Eira Longa é um oásis. 

Um paraíso perdido no meio da serra do Barroso, uma casa de lavrador rico, típica, muito bem aproveitada 
e transformada para o chamado turismo rural. 

Já a conhecíamos do fim-de-ano 2010/2011, em que aqui fizemos a nossa festa, um grupo de amigos queridos, o mesmo com quem almoçamos aos Domingos (com algumas faltas, por vezes…), em Coimbra, com reunião prévia no café Samambaia, em cujas mesas tantos testes e exames preparei!… Ocupámos a Casa com o célebre Grupo dos 17 
e sentimo-nos como em nossa casa, com a mesa farta sempre posta.

A Lurdes, a Vânia e a dona Ana Maria (fará 100 anos a 7 de Julho!), esperavam-nos com a lareira acesa, que os dias, por aqui, ainda não aqueceram.

O frio surpreendeu-nos, pouco comum nesta altura do ano.
A Lurdes foi professora em Covas do Barroso e também em França e na Sardenha, onde ensinou filhos dos nossos emigrantes. Depois da reforma, meteu-se neste empreendimento, 
com muitos trabalhos, muitos aborrecimentos e muita burocracia, como é hábito, para transformar a casa em decadência que a madrinha lhe deixara, como recompensa dos anos de mocidade que lhe dedicou. Para nós, valeu a pena. 

O espaço é muito bonito. 

Até as tinas onde comiam os porcos, grandes pedras de granito escavadas, foram aproveitadas para o grande lava-loiças, na cozinha. Os móveis de carvalho e castanho, são belas peças do nosso mobiliário tradicional. Os quartos são confortáveis e respeitam a arquitectura local.
A Casa não serve refeições, para além do pequeno-almoço, mas nós somos hóspedes especiais e a Lurdes, com a ajuda da Vânia, cedeu em fazer-nos os jantares ("Comem em casa…") para não termos de sair à noite. E foram refeições muito boas, com produtos da terra, sempre com sobremesas (leite-creme, pudim e cerejas!).
Tínhamos reservado dois quartos, mas a Lurdes fez questão de nos alojar nas suites, pelo mesmo preço. A nossa, é muito interessante, é a Suite Sobrado Rua

de onde se podem ver cenas do quotidiano da aldeia. Boa para quem traz um ou dois filhos. Tem dois pisos, mobilados com peças de mobiliário muito bonitas e uma casa de banho no andar de cima.
Ao jantar, fomos sabendo da família e da preparação do festejo dos 100 anos da dona Ana Maria e deliciámo-nos com os nacos do Barroso assados no forno a lenha, no exterior.
Dormimos bem e, de manhã, a grande mesa da cozinha estava pejada de coisas boas para o pequeno-almoço: pão, bôla, pastéis de Chaves, presunto, fiambre, várias qualidades de queijos, tarte de chila e maçã, tarte de amêndoa, pastéis de nata, café, chá e leite!!!
Este, sim, é o melhor pequeno-almoço do Mundo!

Como gosto muito de PUEBLA DE SANÁBRIA e, quando lá fui, ainda não tinha máquina fotográfica digital, propus o passeio.
Até Chaves, Verin e, depois, a A52.
Puebla de Sanábria, província de Zamora, fica por trás da Sierra de La Culebra, numa encosta íngreme,

com ruas empedradas, casas de pedra e xisto com beirais, 
paredes com brasões e varandas profusamente floridas.

Deixámos o carro na Plaza Mayor

junto ao edifício do Ayuntamiento, do século XV, 

em frente da Igreja de Santa Maria del Azogue.

Depois, passeámo-nos pelas ruas e voltámos pelo castelo

muito bem conservado, do século XV, pertencente aos Condes de Benavente que eram senhores de boa parte do Reino de Leão.
A grande torre de menagem chama-se El Macho.

Contornámos o castelo e encontrámos a encantadora Ermida de San Cayetano 
e logo, de novo, a Igreja de Santa Maria del Azogue,
na Plaza Mayor, onde tínhamos deixado o carro.

O castelo só abria "às quatro ou cinco horas…", bem como o Museo de Los Gigantes y Cabezudos, porque os Espanhóis dormem a siesta, que é sagrada. Mas, para nós, essa, era uma hora tardia demais.
Na descida, parámos junto de uma banca 
onde se expunham as belas "feijocas". A loja estava fechada, mas da janela de cima, apareceu uma simpática senhora que se propôs descer. 
E fez negócio: feijocas, feijões, queijos e chouriços. Tudo da região.

Rumámos ao lago.

O lago de Sanábria 
é o maior lago glacial de Espanha (julgo, até, que é o maior da Europa…). Nesta época do ano e porque a temperatura não ajuda, não se vêem os praticantes de desportos náuticos e os amantes das belas praias, que invadem a região no tempo quente.
Embora frio, para nós é melhor esta calmaria. Andamos mais à vontade.
Parámos numa das praias 
e subimos pela estrada para encontrar boas vistas para o lago.
Passámos por San Martín de Castañeda 

na encosta do monte Corona, 1700m de altitude. O nome vem de um antigo  mosteiro que existia no local, no século X. O Mosteiro de Santa Maria

com vestígios visigóticos, data do mesmo século, quando os monges de uma ordem religiosa compraram os pesqueiros do lago, muito rentáveis economicamente. Nos finais do século XV, devido aos direitos feudais, possuíam sob o seu controle mais de 100 povoados e aldeias da zona. Nessa época, a renda nacional era de 1/3 da Monarquia, 1/3 da Nobreza e 1/3 dos Religiosos. Passaram por aqui várias ordens religiosas como a de São Bernardo, Cister e Beneditinos.
A paisagem é magnífica.



De novo na estrada, parámos em Chaves. 

É feriado, dia de Corpo de Deus, e o movimento é pouco.

CHAVES pertence ao distrito de Vila Real, Região Norte, Sub-região do Alto Trás-os-Montes. Tem uma população de 164 666 no perímetro peri-urbano, segundo o censo de 2011.
Aqui existem vestígios de presença humana desde o Paleolítico. 
Os Romanos instalaram-se no vale do Tâmega, onde hoje se ergue a cidade, e construíram fortificações pela periferia, aproveitando alguns castros dos Lusitanos. 
Foram erguidas muralhas e a ponte de Trajano. Fomentaram o uso de águas quentes minero-medicinais, implantando balneários termais, explorando minérios (destacando-se os filões de ouro).
Aqua Flaviae, nome romano, destaca a sua importância no Império, pois recebeu o nome do primeiro César da Família Flávia. Os Romanos reinaram aqui até às invasões bárbaras. Suevos, Visigóticos e Alanos, provenientes do leste europeu. Depois vieram Mouros, do Norte de África, que venceram Rodrigo, o último monarca Visigodo, no início do século VIII.
No século XI, Dom Afonso III de Leão resgatou a cidade e mandou reconstruir, povoar e cercar a cidade de muralhas.
Em 1160, Chaves integra Portugal.

O castelo 
foi mandado levantar por Dom Dinis. Foi cenário de vários episódios políticos como a assinatura da Convenção de Chaves (20 de Setembro de 1837) que pôs termo à revolta cartista ou Revolta dos Marechais e foi local de combate entre as forças monárquicas de Paiva Couceiro e as do Governo Republicano chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho (fim da 2ª incursão monárquica, em 8 de Julho de 1912). Os intervenientes foram homenageados com o nome de uma avenida na capital do país: a Avenida Defensores de Chaves. Em 1929, Chaves foi elevada à categoria de cidade.
Interessante também é saber que foi aqui que, em 1488, foi impressa a versão portuguesa de "Sacramental" de Clemente Sánchez Vercial, considerado o primeiro livro impresso em língua portuguesa. É um relato pormenorizado da forma de vida do homem medieval em todos os momentos - alimentação, relações familiares e sociais, o sagrado, o trabalho, o descanso, a saúde e a doença, a sexualidade. E em 1489 foi impresso o "Tratado de Confissom", que é um manual instrutório do clero para ministrar o sacramento da penitência aos fiéis. Só foi descoberto em 1965, por Pina Martins.

As horas iam passando. No pequeno-almoço da Lurdes, excedemo-nos e a fome não aparecia. Foi preciso o Alf começar a ter manifestações de hipoglicémia para pararmos num café e comer um pastel-de-Chaves e uma bebida. 

O pastel-de-Chaves é um folhado de carne, muito saboroso.

Depois subimos a rua Direita, com as suas casas medievais com as varandas que sempre me encantaram.
Desembocámos na Praça da República
que mereceria melhor trato. 
A casa da palmeira continua numa degradação chocante e os automóveis estacionados nesta belíssima praça estragam qualquer hipótese de fazer fotografias bonitas, principalmente do Pelourinho
reconstruído (e bem) no século XX, num estilo neo-manuelino revivalista, com fuste em torso de 3 elementos, assente numa plataforma de 5 degraus e encimado por um capitel com esfera armilar e brasões do Município e do Reino.

Na Praça de Camões
estão vários edifícios de monta.

A Matriz, Igreja de Santa Maria Maior
de estilo Românico, possivelmente do século XVII, foi construída sobre fundações de um templo da época visigótica. 
A Torre Sineira e o portal são da época medieval. 
No interior, conserva a estrutura da mesma época, com três naves marcadas por robustos pilares. 

Como é habitual, o magnífico órgão de tubos, do século XVII, despertou-me a atenção.



Ao lado, a Igreja da Misericórdia
um pouco desviada, na Praça Caetano Ferreira, Barroca, também do século XVII, com uma frontaria granítica com pilastras e janelas.

O edifício dos Paços do Concelho 
é um belo palacete que pertenceu ao Morgado de Vilar de Perdizes, António de Sousa Pereira Coutinho, que o vendeu à Câmara em 1861 por 2 600 000 réis!

Em frente, a estátua de bronze de Dom Afonso, Conde de Barcelos

Do  século XVIII, a Igreja de São João de Deus
com o brasão com as armas reais de Dom João.

Continuámos a subir a pé até ao Castelo onde sobressai a Torre de Menagem 
rodeada por belo jardim florido, muito bem cuidado, semeado de algumas peças de granito, entre elas alguns brasões.

O castelo está numa posição dominante, 
numa elevação sobranceira ao rio Tâmega e defendia a fronteira com a Galiza. Começou a ser construído no tempo de Dom Afonso X de Castela e foi Dom Dinis que concluiu a Torre de Menagem e as muralhas da Vila. Depois da batalha de Aljubarrota (1385), as forças do Condestável Dom Nuno Álvares Pereira cercaram o castelo até à rendição do seu alcaide-mor Martim Gonçalves de Ataíde. Em recompensa, Dom João I doou os domínios do castelo ao Condestável, que os legou a sua filha Dona Beatriz, como dote, quando se casou com Dom Afonso, primeiro duque de Bragança e, por isso, também é conhecido como Castelo do Duque de Bragança. A Torre de Menagem é muito bela, granítica, imponente, de planta quadrangular, com 12m de largura e 28m de altura, com seteiras e pequenos balcões semi-circulares.
E eram horas de regressar a Vilar, com paragem na ponte romana de Alpedrinha.

A mesa estava posta e cheirava que regalava.
A Lurdes dava os últimos acabamentos ao petisco, um saboroso arroz de cabidela de galinha.
O serão foi em família, em amena cavaqueira e a beber um chá de gengibre para ajudar a digestão!…

No dia seguinte, de novo a mesa do pequeno-almoço estava de fazer inveja a muitos hotéis de 5 estrelas!
A Lurdes levantou-se às 7 horas da manhã e foi buscar o pão fresquinho e a bôla a Beça. (Já encomendámos para levar, amanhã!...)
A volta de hoje vai ser pelos recantos da 
Serra do Barroso.

Por descarga de consciência, fomos às Alturas, procurar alheiras. Não tínhamos esperança, porque os enchidos são feitos no Inverno ou por encomenda, não fumados (…). Mas a aldeia merecia uma visita, principalmente por causa dos nossos amigos que não a conheciam.
Fica no ponto mais alto da serra, daí o nome.
Deixámos o carro no Largo da Igreja, calminho, com o cão pachorrento a dormitar no coreto 
que está por cima do tanque de lavar a roupa.

A igreja paroquial é dedicada a Santa Maria Madalena, 
simples, de 1679, modificada no século XVIII. Tem campanário central com dois sinos e óculo na frontaria. Estava fechada… e não vimos ninguém a quem pedir a chave para abri-la.

O Chafariz 

e o Cruzeiro 

estão junto da Casa do Ferrador
muito bem recuperada, 
onde esperávamos encontrar a dona Luísa. Mas não estava ninguém. "Está lá adiante, em casa, junto do posto da luz!…", informou o vizinho que nos viu à porta.
Depois, sentado à porta da capela, o velho com o cajado apontou-nos a casa, em baixo. 

E lá estava ela, simpática, faladora, 
parecendo uma rapariguinha. 
Lembrava-se de nós, pois então!
Alheiras, só congeladas. Temos que combinar um almoço na Casa do Ferrador. Cozido, agora não… as carnes são melhores no Inverno. Agora, só um bom cabrito assado no forno de lenha. Mas só com marcação. Nós temos o contacto.
Estava a alimentar os porcos. Fugira-lhe uma porca para o monte e apareceu prenha de um javali. 
Era ver os filhotes, 

bem diferentes dos bísaros, 
de focinho arredondado e grandes orelhas sobre os olhos!… 
Fugiu outra há pouco tempo. "Ela volta…"

E porque estávamos nas alturas, tivemos que descer até à Barragem do Alto do Rabagão

A paisagem, com os montes amarelos e violeta das giestas e das urzes, está esplendorosa. 
Parámos algumas vezes para fotografar.

Pisões 

é a pequena aldeia lá em baixo e, por isso, o povo chama à barragem, Barragem dos Pisões.
Atravessámo-la e desviámos na indicação "Contim", chegando à pequena Barragem do Alto Cávado. Seguimos, acompanhando o rio Cávado e começa a aparecer a indicação "Pitões das Júnias" e do mosteiro.

O Mosteiro de Santa Maria de Pitões das Júnias fica a 3km da aldeia, Está bem indicado.
Deixámos o carro no largo 

de terra batida e descemos cerca de 400m pela calçada romana de grandes pedras gastas.
Situadas no vale da Ribeira de Campesinho, 
junto do regato, bem protegido das intempéries, estão as ruínas. A vegetação não deixa ter aquela perspectiva que eu imaginava. 

E o telhado de telha muito recente com que cobriram a Igreja, não favorece o conjunto. Fiquei um pouco decepcionada.
No século IX, quando eremitas se estabeleceram na região, fundaram um eremitério pré-romano que obedecia a critérios de isolamento.
Em 1247, o mosteiro já existia, pois encontraram-se documentos em que o papa Inocêncio IV intima o mosteiro a filiar-se na Ordem de Cister, passando a depender do Mosteiro de Santa Maria do Bouro.
Durante a Guerra da Restauração da Independência Portuguesa , em 1640, um ataque do exército espanhol à aldeia de Pitões, terminou num incêndio que deixou o mosteiro em ruínas com excepção da igreja.
Foi abandonado em 1834 devido à extinção das ordens religiosas. O último monge exerceu funções de pároco em Pitões das Júnias.
Estes monges dependiam da pastorícia, facto que acentuou o seu carácter humilde e ascético.
Só a Igreja se mantém em pé e bem protegida. 

Fechada, mas pode ser visitada com marcação prévia, passando pela aldeia. O seu isolamento justifica os cuidados de segurança. 
De fachada simples, 

simétrica, românica, tem campanário setecentista de dois olhais e frisos com decorações geométricas.

Nas paredes laterais, dois portais simples 
de tímpanos com cruzes de Malta rematadas por frisos e cornija moldurada também por friso com motivos geométricos. 

A janela axial, de estilo Gótico e Românico inicial.
Bonito, o conjunto de arcos góticos. 


O resto, são ruínas. É pena. Avisos de cautela, por perigo de desmoronamento.
Com alguma dificuldade, subimos a calçada íngreme. descer é bem mais fácil!…

E rumámos a Montalegre.

MONTALEGRE é o outro concelho do Barroso, além de Boticas. Também faz parte do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Subimos ao castelo
situado no cimo de um monte granítico de onde se avistam as serras do Gerês e Larouco, o rio Cávado e Espanha. Integra o conjunto defensivo das Terras do Barroso. A sua construção iniciou-se no reinado de Dom Dinis e foi concluído em 1331, no reinado de Dom Afonso IV. 
De planta quadrangular, é constituído por 4 torres

ligadas por muralhas, fechando a praça de armas, com cisterna ao centro, a Torre de Menagem, 
com 27m de altura, é coroada por balcões de matacães, mísulas e ameias pentagonais.
O conjunto está bem conservado.

Na descida, o casario granítico, 
alguns restaurantes e casas de petiscos.

Entrámos na "Tasca do Açougue", 

com decoração muito original 
e saboreámos os bons enchidos do Barroso: morcela, alheira, chouriço…

Em visita rápida, fotografámos o Pelourinhoa Câmara 

e os dois bois na chega.

O edifício da Câmara (Paços do Concelho) é do início do século XIX. 
A estátua, em frente, é de João Rodrigues Cabrilho
montalegrence que, ao serviço de Espanha, efectuou explorações marítimas no Oceano Pacífico (costa oeste dos actuais USA). Foi o primeiro europeu a desembarcar no que é hoje a Califórnia (Baía de San Diego). Juntamente com Cortez participou na conquista da capital azteca Tenochtitlan em 1521.

E partimos para BOTICAS

para mostrar aos nossos amigos 

que não é aquela vila feia que eles tinham na memória.
Estacionámos atrás do edifício da Câmara Municipal 
e demos um passeiozinho a pé.

A cidade romana que aqui existia, tinha o nome de Batocas. Exploravam-se minérios e as famosas Termas de Carvalhelhos tinham fama de milagrosas.

Na zona da frente da Câmara, a réplica do Guerreiro Galaico 
encontrado em São Salvador de Viveiro. 

Ao lado, um canastro

conhecido como espigueiro lá mais para o sul do país.
O chamado Parque de Lazer, está muito bonito.

Limparam o troço do rio Beça que atravessa a vila, restauraram-se as casas de granito nas margens 
e aí se instalou o Turismo e a lojinha de produtos da região. 

Aproveitou-se o espaço para um turismo de habitação rural e parece, assim, um belo cenário para um postal ilustrado!…
Do lado de lá da ponte, um jardinzinho bem tratado, onde apetece passear e um moínho de água, característico da região. E a estátua de Miguel Torga.

Partimos na manhã de Sábado, deixando a "Eira Longa" e prometendo voltar.


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