Translate my Blog

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ROTA dos CASTELOS de FRONTEIRA

23, 24, 25 Abril 2011


23 Abril

Pela A25, chegámos a Trancoso.
Os dados mais antigos sobre Trancoso, são de 1500 a.C.. Passou por sarracenos e cristãos, novamente por mouros e vem para a nacionalidade através de D. Afonso Henriques.
Terra de Bandarra, o Profeta. António Gonçalves Bandarra ou Gonçalo Anes Bandarra (1500-1556), sapateiro de profissão, de ascendência judaica, fazia profecias de cariz messiânico, em verso. Foi acusado de judaísmo pela Inquisição, foi ilibado mas obrigado a participar na procissão de auto- de- fé de 1541 e obrigado a nunca mais interpretar a Bíblia ou a escrever sobre assuntos de Teologia. As "Trovas de Bandarra" influenciaram o pensamento sebastianista e messiânico do Padre António Vieira e de Fernando Pessoa.
Em frente à Igreja de S. Pedro,
de estilo românico, está o Pelourinho manuelino
com colunelos a formar a gaiola, coroado pela esfera armilar e que é um dos mais belos da Beira Alta.
À esquerda, a Casa dos Arcos, do séc. XVII.
A Casa do Gato Negro,
encontra-se por trás. É um curioso solar que ostenta na sua fachada de granito, em figuras relevadas, o Leão de Judá e a Preguiça,
testemunhos de ter sido habitação de qualquer judeu fidalgo, talvez até do próprio rabi da colónia judaica de 170 famílias estabelecidas em Trancoso quando D. João II deu guarida aos judeus expulsos de Espanha.
O Castelo,
tem cinco torres quadrangulares e a torre de menagem tem porta em forma de ferradura. Fortificado entre os séculos X e XIII, foi D. Afonso Henriques que o tomou aos mouros em 1134.

Saindo pela Porta do Prado a caminho de Moreirinhas, ainda parámos em Moreira de Rei, pequena aldeia das mais remotas de Portugal, alcantilada em enorme formação de mamelões de granito.
Tem igreja românica bem restaurada.
Também o Cruzeiro com Cristo crucificado,
em granito, merece o retrato.

Finalmente, a placa de Moreirinhas.
É a segunda vez que fazemos esta "peregrinação" ao local que se julga ser a origem da Família Moreirinhas. Daqui terão partido os varões para Almeida, para seguir a carreira militar e por lá foram ficando, levando mulheres e filhos. Seriam "os de Moreirinhas" e o nome foi assimilado como nome de família. A aldeia actual não é onde nasceram os antepassados. A antiga ficava mais abaixo, na encosta e terá desaparecido por uma qualquer catástrofe natural (...). Pequenina, deserta de pessoas,

tem recantos encantadores.

Ficaram, para a posteridade, as fotos junto às placas.
Restaurantes, nem vê-los, nestas terras do fim-do-mundo.
No Rabaçal, onde existe uma rua que é avenida (Rua da Avenida) e uma mercearia que é
"Mini-supermercado",
a D. Virgínia indicou-nos, à saída, o restaurante da Ilídia, "Restaurante Santos", onde comemos 4 bitoques e as mais deliciosas batatas fritas do mundo por 20 euros (preço total, com queijinho, pão, vinho, cafés e um whisky).
O Almeidinha, amigo do Ricardo dos tempos de Coimbra, da república "Casa da Praça", veio ter connosco e festejou o companheiro, ambos comovidos. Combinou-se encontro em Foz Côa, em casa de outro repúblico, meu colega de profissão, e fomos visitar Marialva.
Aqui, na subida para o Castelo,
numa pequena praça com café soalheiro, o Ricardo vislumbrou mais um amigo. Hesitou... seria? Não seria? O Daniel, primo do Almeidinha, teve um grave acidente de carro, tendo ficado em coma por um largo período e tinham-lhe tirado as esperanças de alguma vez voltar a andar... "É ele!". Coxeia, a voz arrasta-se-lhe um pouco, mas ele está todo lá e cheio de vontade de viver, depois dos melhores médicos franceses o mandarem para Portugal, sem esperanças. É um artista, e vale a pena ver o seu blog:
http://aquieosoito.blogspot.com/

A vila é encantadora e está bem cuidada. O seu foral foi renovado por D. Afonso II em 1217 e por D. Manuel I em 1512. O Castelo terá sido construído por D. Dinis. Foi o principal núcleo da comunidade dos Aravos, tribo lusitana que se opôs vigorosamente contra a invasão romana.
Começa a surgir a muralha
com as suas portas ogivais, à medida que vamos subindo a rua íngreme, ladeada por muros de pedra justaposta, atrás das oliveiras.
Encontramos, primeiro, o Pelourinho manuelino, bem cuidado, em praça íngreme.
Depois, a torre sineira
no que resta da igreja, ao cimo da escadaria.
Sempre subindo, vê-se a pequena capela de traços mais recentes e o Castelo encavalitado nas penedias.
Em Vila Nova de Fozcôa, depois de muito serpentear, visitámos o novo museu,
de linhas ousadas, com o rio Côa a debruá-lo,
lá em baixo, antes de se lançar no rio Douro, numa paisagem magnífica. Muito bem apresentado, sabe mostrar bem o pouco que podemos ver ao natural, com réplica das gravuras rupestres
do Vale do Côa, com explicações, desenhos
e alguns instrumentos arqueológicos.

A Igreja Matriz,
de traça manuelina, tem um altar-mor barroco riquíssimo e um belo tecto de madeira pintada com as armas da Coroa Portuguesa.
Visitámos o outro amigo do Ricardo, Lelo Martins que, com a família, nos recebeu principescamente (com a mesa pejada de coisas locais) na sua bela casa, em Foz Côa.

Em Almendra, outra vila medieval encantadora, encaixada entre o Douro e o Côa, que deve o seu nome à enorme concentração de amendoeiras nesta região, passámos pela Praça onde se encontra o Pelourinho manuelino
e o busto de D. Manuel, alusivo ao foral concedido por este rei à vila.
A Igreja Matriz,
de 1565, tem influências renascentistas. Perto, a Capela de Nossa Senhora do Socorro
tem uma imagem de pedra ao cimo do portal renascentista.
Ao lado, a Casa de Gaspar Sanches de Castilho,
que a mandou construir em 1625.
Na Casa de Almendra
ou dos Viscondes do Banho, de 1743, é visível a influência barroca na varanda e no frontão central. A Igreja da Misericórdia
ou dos Passos, no Largo da Amoreira, tem características neo-góticas.

O dia estava a acabar, mas ainda chegámos ao local de pernoita com luz do dia.
O Convento de Santa Maria de Aguiar
fica situado a 3 quilómetros de Figueira de Castelo Rodrigo. A Igreja do convento
é um exemplo da arquitectura cisterciense: austeridade, robustez e poucos elementos ornamentais. A frontaria do convento
apresenta características do românico primitivo com alguma influência gótica e manuelina nos claustros.
É aqui que fica a Hospedaria do Convento.
Os nossos quartos ficam no edifício principal. O nosso tem o nome de "São Bento"
e o dos primos é o "Frades" e são esses os nomes que estão na mesa da bela varanda envidraçada que nos está destinada para os pequenos-almoços.
Toda a área social é muito confortável e é constituída por duas salas com televisão no rés-do-chão e uma acolhedora biblioteca no primeiro andar, na zona dos nossos quartos.
O jantar foi no "Transmontano", em Figueira de Castelo Rodrigo,
onde é permitido fumar e "não existe área de não-fumadores porque a lei assim o permite para áreas inferiores a 100 metros quadrados"!?! (explicação dada pelo dono do restaurante). Não compreendo! Apercebemo-nos demasiado tarde do facto. Não recomendável.

24 Abril

Almeida é a estrela de hoje.


A bela vila amuralhada é o berço da minha sogra e de duas ou três gerações para trás.
Entrámos pela porta da pousada
e aí estacionámos.
Começámos a visita pelo novo
Museu Histórico-Militar,
que ainda não estava a funcionar quando por aqui passámos a última vez. É uma resenha pelos conflitos bélicos da nossa história a que Almeida sempre esteve ligada, desde os Lusitanos e Romanos até às Invasões Francesas e à I Guerra Mundial onde morreram, nas trincheiras francesas, muitos filhos desta terra. Almeida era uma Academia Militar e, por isso, os antepassados de Moreirinhas aqui assentaram arraiais. O museu está muito bem apresentado, com pequenos vídeos que explicam, de um modo muito acessível, toda a História e possui algumas armas,
das quais a espada de D. Nuno Álvares Pereira, linda, mas sanguinária para os nossos vizinhos castelhanos. Contava o tio Caetano que os espanhóis diziam aos miúdos que choravam: "Callate que viene don Nuño" (Era o Bicho-papão lá do sítio!...).
Na rua das muralhas, está a
Roda dos Eispostos - Anno 1843,
numa casa pintada de amarelo. As casas da roda, instituídas por Pina Manique no séc. XIX, tiveram um importante papel social, cuidando das crianças não desejadas e evitando o abandono selvagem.
Dirigimo-nos à Rua do Convento,
tentando encontrar a prima Zézinha em casa. Não a tínhamos avisado, para fazer surpresa. Atendeu-nos o Chiquinho. A mãe estava na missa (é Domingo de Páscoa!). Iriam almoçar a casa de uma tia materna e combinámos encontrar-nos depois do almoço.
Na mesma rua, o antigo Convento de Nossa Senhora do Loreto/Quartel e Hospital Militar
desde o séc. XVI até ao séc. XX, actual Igreja Matriz, muito ligada à Família Moreirinhas.
Continuando, chegámos à Praça da República (em frente ao baluarte de São Francisco), está o Monumento aos Mortos da Grande Guerra,
a Igreja da Misericórdia,
do séc. XVII, adossada ao antigo hospital, actual Lar da Misericórdia. Também o Quartel das Esquadras,
do séc. XVIII, um edifício de dois pisos, planta rectangular alongada com cobertura de quatro águas. O primeiro piso é definido por alçados muito compridos e ritmados, sendo o interior constituído por 21 módulos transversais, subdivididos em casernas destinadas aos soldados de infantaria. Foi aqui que o tio Caetano esteve preso, depois de vindo de França, da Guerra, por ter agredido um oficial superior. O dito oficial era contra os padres e terá dito algumas palavras que não agradaram ao tio, que tinha um irmão que era padre: "Dei dois passos à retaguarda e acertei-lhe um moquenco no focinho que o deitou por terra. Apanhei uma semana de prisão simples. Não foi prisão agravada porque fui condecorado da Grande Guerra. Nunca bebi tanto vinho na minha vida como nessa semana em que estive preso!...".
As portas duplas de São Francisco,
são um ícone de Almeida. Chamam-se de São Francisco ou da Cruz e são da autoria de Pierre Garin. Estão implantadas a meio da cortina, forçadas a suplantar o fosso e a atravessar o revelim e são, cada uma delas, abertas em arco pleno, com trânsito curvo. Lateralmente, dispõem de uma casa de guarda, com quarto para oficial, lareira, aberturas gradeadas para a esplanada ou para o interior da vila.
Seguimos pela rua da Misericórdia e desembocámos frente ao edifício da Vedoria Geral da Beira/Casa dos Governadores
da Praça de Almeida, dos finais do séc. XVII, actualmente Palácio da Justiça.
Na Praça da Liberdade, a Câmara Municipal,
de 1791. Perto, a Casa brasonada do Brigadeiro Vicente Delgado Freire, do séc. XVIII.
A Torre do Relógio,
de 1830, vê-se de vários pontos da vila. Situada na zona do Castelo (que desapareceu com o rebentamento do paiol durante as Invasões Francesas) e da já desaparecida Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias (que, segundo a Joana, esta sim, é que está ligada à Família Moreirinhas, como dizem documentos antigos que encontrou na Torre do Tombo).
Em círculo, fotografando portas e janelas

enfeitadas de linho, rendas e flores, chegámos de novo à porta da pousada de Nossa Senhora das Neves,
por volta da uma e meia da tarde, para almoçar. Como sempre, um ambiente muito calmo, acolhedor e de gente muito simpática. Depois das saborosíssimas entradas, comemos cabrito com batatinhas douradas, arroz de forno e legumes.

Com vinho da casa, de Figueira de Castelo Rodrigo, tinto e findando com as sobremesas, em buffet, 20 euros por pessoa.
Começava a escurecer com nuvens ameaçadoras e alguns pingos de chuva já tinham caído. A temperatura também não estava muito agradável e, por segurança, fomos de carro até ao Picadeiro d'el Rey,


 do séc. XVII como trem de artilharia e adaptado, agora, a picadeiro com escola de equitação. Está localizado no baluarte de Nossa Senhora das Brotas.
A Zézinha veio aqui ter connosco, acompanhada pelos dois filhos, o Chiquinho e o Jorginho, dois belos rapagões que não fazem jus ao diminutivo, carinhoso, comum por estas bandas.
Seguimos para a casa da família, que era da tia Vitorina e foi herdada pelo primo Custodinho, pai dos rapazes, que faleceu há mais de dez anos. Aí, a Joana conseguiu algumas fotos de família e informações para a ajudar na construção da árvore genealógica dos Moreirinhas!...
Depois das despedidas
e da passagem pela padaria (onde existe o melhor pão do mundo), seguimos a estrada que atravessa o Côa em direcção a Castelo Mendo.
Antiga sede de concelho, esta vila-museu está classificada pelo seu valor patrimonial, incluindo as muralhas e o espaço da aldeia medieval.
A sudoeste de Almeida, eleva-se a 721 metros, coroando um cabeço granítico rodeado pelo fundo vale do Côa. As muralhas foram mandadas erguer pelo rei D. Sancho II em princípios do séc. XIII. A muralha mais exterior foi mandada fazer por D. Dinis e é de estilo gótico.
A Porta da Vila,
gótica, é flanqueada por duas torres quadrangulares, guardada por dois berrões mágico-religiosos, da Idade do Ferro. É um casal de zoomorfos graníticos (porcos ou javalis) com curiosas "covinhas mágicas", datado do séc. IV a. C. (Os berrões são típicos da cultura do povo Vetão, vizinho dos Lusitanos).
O Pelourinho manuelino,
no largo da igreja de São Vicente (com pedra de armas na frontaria), tem 7 metros de altura e é o mais alto das Beiras. Perto, a igreja de São Pedro.
Subindo por ruas estreitas ladeadas por casas medievais, isolada e em destaque, aparece-nos a igreja de Santa Maria do Castelo,
construída antes da fundação de Portugal, no ponto mais alto do monte, de onde se avista Espanha. A fachada, do românico mais primitivo. E, no interior, os estilos misturaram-se ao longo dos séculos. A grande escadaria corre de norte para sul e dá entrada a um edifício a céu aberto



por um arco de volta perfeita. Um arco ogival separa a capela-mor do corpo da igreja. No pavimento, sepulturas de desconhecidos, com inscrições ilegíveis. 
Fora das muralhas, a interessante vista do Calvário, sob o céu cinzento.


A visita a Castelo Rodrigo ainda estava nos nossos planos, antes do cair da noite.


Ainda com sol, conseguimos fotografar a vila, na encosta mas, dentro, o céu começou a escurecer e fomos escorraçados pela chuva.
Mas... ainda deu para uma visita apressada.
A pequena povoação ainda tem as muralhas do tempo de D. Dinis (1296).
Alcantilada no morro íngreme,
faz contraforte à serra da Marofa, do outro lado do vale. Diz-se que a sua fundação remonta aos Túrdulos, 500 anos antes de Cristo ou aos Romanos durante a ocupação ibérica. De verdade, sabe-se que Afonso II de Leão, em 1189, cedeu estas terras à catedral de Ciudad Rodrigo, concedendo-lhe foral em 1209. Só em 1297, pelo Tratado de Alcanizes, passou para a Coroa Portuguesa, no tempo de D. Dinis.
A Igreja Matriz,
fundada no séc. XIII pela Confraria dos Frades de Nossa Senhora de Rocamador, uma congregação que se dedicava à assistência aos peregrinos de Compostela, foi modificada no séc. XVII e é de estilo românico.
O Pelourinho de gaiola,
manuelino, como todos os que temos visto nesta viagem, está entre a Matriz e a muralha do Castelo.
O castelo,
erguido a 810 metros sobre penedo de xisto, de planta com formato oval irregular, data do séc. XII ou XIII e foi reformado por D. Dinis. As torres
são de formato circular e o portão de entrada, em arco quebrado encimado por balcão de matacães (do qual subsistem apenas os suportes), é flanqueado por dois torreões de planta quadrangular que ostentam as pedras de armas do soberano. No interior do recinto ameado,
os fossos, uma porta de cisterna em arco apontado e a barbacã.
E a chuva apressou-nos para casa.

25 Abril

Deixámos a Hospedaria do Convento de Santa Maria de Aguiar depois do pequeno-almoço, direitos a Pinhel, fazendo as últimas fotografias de Castelo Rodrigo.
Pinhel
terá sido fundada pelos Túrdulos, 500 anos antes de Cristo. Foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques. D. Dinis ampliou-lhe o castelo em 1282. Na crise da Sucessão foi saqueada e martirizada pelos Castelhanos. D. João II aplicou a Lei das Sesmarias e, em 1510, recebeu novo foral das mãos de D. Manuel II. Sofreu com as tropas napoleónicas, tendo sido saqueda por Loison, na 3ª Invasão Francesa.
Na praça Sacadura Cabral apareceu-nos o belo Pelourinho,
da série de gaiola, manuelino, coluna facetada sobre degraus. À volta, os antigos Paços do Concelho,
edifício setecentista com orgulhoso brasão real joanino puxado à esquina e, no alçado lateral, o brasão da cidade. É, hoje, Museu Municipal (fechado).
Em desnivelamento do adro, de raíz gótico-manuelina de 1535, a igreja da Misericórdia.

Em perpendicular, a igreja de S. Luís,
que foi primitivamente a capela do antigo convento de franciscanos, fundado em 1596.
Subindo por ruas estreitíssimas
até ao Centro Histórico, dele pouco resta. As casas, pouco cuidadas. O recinto defensivo das muralhas, para além da cidadela, tinha seis portas (da vila, Santiago, S. João, Marrocos, Alvacar e Marialva), cada uma dispondo de torre defensiva. Destas, só existe a de Santiago e a da antiga Porta da Vila.
A Torre do Relógio
foi substituída nestas funções, no séc. XIX, pela torre que se vê sobranceira à praça principal da cidade.
As torres da cidadela que restaram foram restauradas nos anos 40 do séc. XX, apresentando detalhes interessantes. Na Torre Norte,
os matacães, a linda janela manuelina e a figura da gárgula a defecar.
Na do Sul,
que foi prisão, uma janela ogival da primitiva construção.
Depois do que tinha lido sobre a cidade, as expectativas ficaram um pouco aquém.
Seguimos para casa, pedimos uma pizza, comemos laranjas de Setúbal e os primos partiram... até à próxima!