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quinta-feira, 7 de março de 2013

ÍNDIA - JAIPUR - FATEHPUR SIKRI - AGRA


29 Julho a 04 Agosto 1996
Com a Hilde, Isabel e Marina


A viagem de Delhi a Jaipur (277 km), deu-nos oportunidade para verificar a densidade populacional do país. Não encontrámos um único metro de caminho que não tivesse casas, principalmente oficinas-auto, de apoio ao grande número de camiões que circulam nas estradas da Índia. As mudanças de óleo das viaturas é feita ali, a céu aberto, directamente para os caminhos, tornando tudo muito negro (em todos os sentidos da palavra...).

 É vulgar encontrar vacas no meio da estrada
e os veículos , para não as atropelar, causam verdadeiros engarrafamentos, caóticos. 

É que  dá mais anos de prisão atropelar uma vaca do que uma pessoa!... As vacas são seres sagrados para os hindus e são os únicos animais que são enterrados quando morrem. Os outros, são deixados ao sabor dos elementos naturais e dos outros animais, como tivemos oportunidade de ver, um abutre a depenicar um animal de grande porte, à beira da estrada.

JAIPUR
É a capital do Rajastan e foi fundada em 1728 pelo marajá Jai Singh II, grande guerreiro e astrónomo, que chegou ao poder de Amber apenas com 11 anos de idade.
É conhecida por Cidade Cor-de-Rosa porque, em 1876, o marajá a mandou pintar dessa cor para receber o Príncipe de Gales. Desde aí, é regularmente pintada.
Com ruas largas e regulares, foi a primeira cidade construída segundo um plano, na Índia.
A porta de entrada da cidade faz jus ao seu segundo nome.

Ficámos instalados no hotel Holliday Inn, com muita luz e com a particularidade de termos sempre, ao sair do elevador, um músico e a pequena dançarina. 

O porteiro também estava vestido a rigor.

A visita à cidade foi feita no dia seguinte.
Começámos pelo Jantar Mantar, o Observatório
construído por Jai Singh II. São várias estruturas geométricas.
Tem uma magnífica colecção de relógios de sol e outros instrumentos científicos em grande escala.
Diz a lenda que o marajá estava preparado para uma expedição cuidadosamente planeada  pelos astrónomos mas, na noite anterior, verificou que as estrelas e os planetas não estavam no lugar previsto. Resolveu, então, mandar construir outro observatório, em maior escala, para que não houvesse enganos.
As "tigelas" hemisféricas
são extremamente bonitas, embora eu não saiba para que servem. Mas todos os instrumentos têm o propósito de medição do tempo, previsão de eclipses e outros eventos astronómicos.
Também os signos de Zodíaco estão aqui representados, nomeadamente o Touro.


Do cimo da torre de observação, 
pode ter-se uma visão geral do Observatório e ver-se, ao longe, o Palácio dos Ventos 
e parte do Palácio do Marajá.

O Hawa Mahal, Palácio dos Ventosde arenito rosa, 
mandado construir pelo marajá Sawai Pratap Singh, em 1799, para que as mulheres do harém pudessem observar o que se passava na rua sem serem vistas. 

Tem cinco andares e a largura do quarto está repleto de janelas e varandas com grades rendilhadas. Quando o vento sopra, ecoa uma suave melodia no seu interior.

A visita seguinte foi ao Mubarak Mahal (Palácio Auspicioso), Palácio da Cidade ou Palácio do Marajá.

Construído por Jai SinghII entre 1729 e 1732, é uma fusão de estilos Islâmico, Rajput e Europeu 
e é composto por vários pavilhões, jardins e templos.

O Chandra Mahal
é o edifício mais imponente, na extremidade oeste. De sete andares, cada um com um nome, tem pinturas originais, espelhos e decorações florais nas suas paredes.
A maior parte do palácio é residência dos descendentes dos ex-governantes de Jaipur e apenas o andar térreo está aberto aos visitantes.
O pátio interior, Pitam Niwas Chowk 
tem quatro pequenos portões adornados com temas que representam as quatro estações do ano e os deuses hindus: "Portão do Pavão", 
o do nordeste, dedicado ao Outono e Vishnu; "Portão de Lotus", do Verão e Shiva-Parvati; "Portão Leheriya" a noroeste, da Primavera e Ganesh; "Portão Rosa", do Inverno e da deusa Devi.
A Sala de Audiências Privadas, Diwan-i-Khas, é uma grande câmara com piso em mármore, onde podemos admirar duas réplicas em cobre 
dos 7 grandes potes em prata com 1,6 metros de altura e capacidade para 4.000 litros, pesando 340 kg, que foram feitos com 14.000 moedas de prata derretidas sem solda. São os maiores vasos de prata do Mundo e executados para o marajá Sawaj Madho Singh II para o transporte  de água do Ganges para o soberano beber na sua viagem a Inglaterra, em 1901, para a coroação de Eduardo VII.
Transformado em museu, pudemos deslumbrar-nos com galerias de arte com pinturas, textos, tapetes, xailes de caxemira e outros trajes riquíssimos, no Diwan-i-Aam ou Hall de Audiências Públicas. Também carros antigos e palanquins no Bhaggi Khana.

À noite, nos jardins do hotel, depois do jantar, fomos mimoseados com um espectáculo de marionetas.

No dia seguinte, na hora combinada, saímos em direcção ao Palácio Amber
a 11 quilómetros de Jaipur, onde se situava a antiga cidadela dos Kachwahas, que dominavam o âmbar, antes da capital ser transferida para Jaipur.
Situado numa colina, é uma mistura da arquitectura Hindu e Mughal.
Foi na base da colina que os carros nos deixaram para subirmos montados nos grandes elefantes indianos.





Exteriormente, o palácio 

apresenta uma robustez de fortaleza, mas esconde um romântico edifício 
com esculturas, espelhos de diversas dimensões e pinturas, 
proporcionando cantinhos de uma beleza única e luxuosa, destacando-se a Sheesh Maal, Sala dos Espelhos 
que, quando escurecida, tem o tecto pejado de estrelas, quando as velas são acesas!...
A Porta Ganesh
por onde entrámos na zona residencial, é ricamente ornamentada.
Das muralhas, vê-se o Forte Nahargarh, 
as ruínas das habitações dos súbditos, 

um templo e os belos jardins geométricos no meio do lago.

Descemos de jeep aberto em louca correria.
Depois, calmamente, voltámos aos nossos carros, passando pelo Jahal Mahal, Palácio da Água, 
situado no meio do lago Man Sagar, do séc. XVIII, parecendo flutuar, a caminho do Forte Nahargarh    cujo nome significa "Morada de Tigres".

Juntamente com o forte-palácio de Amber e o forte Jaigarh, forma o anel de defesa da cidade.
Construído pelo marajá Sawai Jai Singh II, o responsável pela arquitectura indo-europeia vista por aqui.
Os quartos estão ligados por corredores 

e ainda se podem ver alguns frescos, embora a zona habitacional esteja completamente abandonada.
Durante os motins de 1857, os europeus, incluindo a mulher do residente britânico, foram transferidos para aqui pelo rei de Jaipur, por segurança.
Das altas muralhas, vê-se o Palácio Amber 
e quase perdemos o fôlego, empoleirados nos caminhos estreitos.

As muralhas, acompanham o recorte das colinas.

Entre Jaipur e Fatehpur Sikri, são cerca de duzentos tormentosos quilómetros.
As estradas são más, o movimento é muito e a condução caótica.
A época das chuvas também não ajuda, com muita lama, muita sujidade. Choca toda a poluição e, mesmo, as lixeiras a céu aberto, à beira das estradas, com vacas a alimentarem-se nelas e habitações circundantes.
Tudo isto se desvanece e desaparece completamente quando entramos nos templos e nos monumentos históricos.
A beleza desta época é que vemos água por todo o lado, com muitos verdes. 
Provavelmente, fora das monções, tudo será menos bonito, mais castanho.
Ao longe, começámos a ver as muralhas de FATEHPUR SIKRI.
Aqui, o lugar tem uma beleza natural, numa zona isolada, fora de qualquer povoação.
Construída no séc.XVI, em estilo Indo-Islâmico, em arenito vermelho, foi abandonada 14 anos depois, por falta de água.
É um palácio-cidade, acessível através de portas ao longo dos 5 km de extensão da muralha: Delhi gate, Lal gate, Agra gate, Birbal gate...
Sem dúvida que a chuva lhe acrescenta alguma beleza extra, fazendo brilhar o pavimento lajeado e avivando o vermelho do arenito.



A estrutura que se destaca, é o Panj Mahal

de cinco andares, com níveis gradualmente decrescentes de tamanho, até ao último que é uma grande cúpula, chhatri. Os andares são sustentados por elegantes colunas: 84 no 1º andar, 56 no 2º, 20 no 3º, 12 no 4º e 4 colunas no 5º andar. Muito provavelmente, estes números terão um significado.
A Sala de Audiências Privadas, Diwan-i-Khas
é um edifício com quatro chhatri no telhado. É famoso o Pilar Central
com base quadrada e eixo octogonal, esculpido com bandas de desenhos geométricos e florais e 36 suportes de apoio da plataforma. Aqui estão os símbolos  de várias religiões: Persa, Hindu, Cristã, Hegeliana, Budista e Muçulmana.
A Sala de Audiências Públicas, Diwan-i-Aam, é um espaço aberto com belas colunas de grês vermelho, cada uma com desenhos diferentes.
Impressionou-me especialmente um separador de áreas, artisticamente esculpido na pedra! 


A falta de água que levou ao abandono da cidade, não se nota nesta época do ano e o resultado da monção proporciona recantos muito bonitos.

A mesquita muçulmana, Jama Masjid, Mesquita Jami ou Mesquita da Sexta-Feira, 
fica afastada, rodeada por altas muralhas em arenito vermelho, 

a grande e bela porta em mármore e os belíssimos chhatri

A grande entrada abre para o pátio central, construído segundo a forma das mesquitas na Índia. Existem três mihrabs em cada 7 compartimentos. O central, está coberto por uma cúpula decorada com mármore branco com padrões geométricos, destacando-se no meio dos edifícios vermelhos.

Entre Fatehpur Sikri e Agra, são, apenas 36 km.
As chuvas tinham sido tão intensas que estivemos em risco de não poder passar numa das pontes.
Tivemos que nos apear e atravessar o lamaçal da ponte que tinha estado submersa e olhar os carros, com o coração nas mãos, desejando que não caíssem à água!!!

AGRA fica no estado de Uttar Pradesh, nas margens do rio Yamuna e foi fundada em 1566 pelo sultão Akbar. Foi capital do império Mughal entre 1526 e 1658.
O trânsito é tão caótico como nas outras cidades indianas. O barulho das buzinas é ensurdecedor. 
Nas traseiras de alguns veículos, aparece a frase 
Horn Please.

O ícone da cidade é o Taj Mahal, o mausoléu branco, de mármore, construído pelo imperador mughal Shah Jahan, em memória da sua 3ª esposa, Mumtaz.

Considerado o melhor exemplo da arquitectura Mughal, reúne elementos dos estilos Islâmico, Persa, Turco Otomano e Indiano.
A sua construção começou em 1632 e foi concluído em 1653, empregando milhares de operários e artífices.

Mumtaz morreu em 1631, ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan e o imperador mandou construir para ela um magnífico mausoléu com edifícios circundantes e jardins.
Grandes muros de arenito vermelho rodeiam o complexo, que não é visível do exterior.
Tivemos que passar por uma zona de segurança, fomos revistados e as nossas mochilas passadas a pente fino. Não se pode fumar dentro do recinto... e os maços de cigarros ficam, mesmo, retidos na entrada.
Jardins separam-nos do portão de acesso, o Darwaza
de arenito vermelho com incrustações de mármore de caligrafia e motivos florais. É tão belo por fora como quando nos voltamos para trás, depois de o atravessar.

Tudo impecavelmente limpo, canais de água cristalina e os verdíssimos jardins contrastam com o colorido dos saris das mulheres.

E, ao fundo, o mausoléu, coroado por uma cúpula em forma de cebola, com elementos decorativos da religião islâmica, que proíbe a representação da figura humana: flores de lótus e crescente lunar.

O mármore de que é feito, altera-se conforme a luz, dando ao monumento cambiantes que vão mudando, tornando cada olhar sempre diferente. Poderíamos passar lá o dia inteiro, poderíamos, mesmo, ir lá todos os dias, que seríamos sempre surpreendidos com tanta beleza.

Chega a ser comovente e apetece ficar ali, sentado, a olhar, em silêncio.

Foi uma sensação indescritível!... Tem que se ir lá para acreditar que é verdade.
Dentro, a parte central alberga o cenotáfio de Mumtaz e Shah Jahan.
Os quatro minaretes dão-lhe uma simetria muito bela, com 40 metros de altura e cada um dividido em três partes iguais por dois balcões com anéis.

Do lado ocidental, está a Mesquita
de arenito vermelho e cúpulas de mármore e, para não quebrar a simetria, foi construído um edifício precisamente igual que servia de Palácio de Hóspedes para visitantes reais.
É considerado a maior prova de Amor do Mundo. E foi, pelo menos para o infeliz imperador que, deposto pelo filho, foi exilado no forte, ao longe, onde se consumiu olhando a prova do seu amor pela esposa, separados pelo rio Yamuna.

Foi esse forte, o Forte de Agra, Lal Qila ou Forte Vermelho de Agra, que visitámos em seguida.
Fica a 2,5 km e é uma cidade-palácio fortificada, a mais importante fortificação do país.
Foi construído pelo avô de Shah Jahan, em estilo Mughal, entre 1565 e 1573.
Antes de atravessar o portão principal, Amar Singh,
fomos rodeados pelos vendedores. Muitos preferiram fazer trocas com coisas nossas!... E trocámos capas de chuva por pequenos objectos muito interessantes, rotuladas de "antiguidades".
As muralhas, com belíssimos chhatri, destacam-se no verde. 
No meio dos jardins, vários edifícios muito bonitos, como o Salão de Audiências Públicas com as suas numerosas colunas que lhe dão uma beleza singular.

Tivemos pouco tempo para o visitar e é uma área muito extensa.
A nossa visita a Agra estava a findar e esperava-nos uma viagem complicada , no dia seguinte até Delhi, para apanhar o avião para Kathmandu.
Na manhã seguinte , levantámo-nos às quatro horas da manhã para fazer os mais de 200 km que nos separavam do aeroporto de Delhi.
A condução dos nossos motoristas mantinha as características da condução nocturna por estas bandas: acender os máximos, desligar e conduzir às escuras! Acender os máximos, desligar, e fazer mais uns quilómetros às escuras!!! E acrescentando uma chuvada de monção assustadora. Confesso que fechei os olhos e tentei alhear-me da situação, por momentos. Em vão.
No hotel, tinham-nos preparado caixinhas individuais com sumo de laranja, iogurte, pãezinhos de leite com queijo e fiambre. É claro que os motoristas não tiveram essas mordomias e, a certa altura apercebi-me que o nosso motorista não estava bem, possivelmente por hipoglicémia. Oferecemos-lhe comida, que não aceitou, mas acabámos num "hotel" à beira da estrada, com "hóspedes" a serem enxotados das camas de cimento, para nós nos sentarmos. Qualquer vontade de ir aos lavabos desapareceu ao ver a casa de banho no descampado, encoberta por quatro tapumes mas que não deixava dúvidas quanto ao seu interior...
Mas o Alfredo, gentilmente, não recusou o chá oferecido em caneca negra de sujidade e até mergulhou os dedos no açúcar-candy que não sei se era castanho, verde ou preto!!!
Quando reentrámos nos carros, o nosso tinha a embraiagem partida! Entrámos na "auto-estrada" em primeira que o condutor conseguiu meter depois de muitas e agressivas tentativas, apitando sempre, para todos se afastarem de nós... porque, se parássemos, ficaríamos ali e o avião não esperava.
Parámos na povoação seguinte, que teria telefone. Mas ninguém atendeu o pedido de socorro!
Depois da aventura spielberggiana a tentar fugir de carros, bicicletas e vacas, para não parar, estávamos desesperados.

O nosso motorista conseguiu uma "boleia" numa carrinha, para as nossas malas que não cabiam num só carro, e para o Alf.
Apertadinhas, as quatro meninas, arrumámo-nos no segundo carro.
Mas chegámos, todos e todas as malas, finalmente ao aeroporto de Delhi!
Felizmente, ficou, na retina, a recordação da beleza do Taj Mahal!!!


*****

19 comentários:

São Rosas disse...

Pelo menos uma coisa eu sei das "tigelas" hemisféricas: não são para comer a sopa.

Alfredo Moreirinhas disse...

O teu comentário mostra que acompanhas estas viagens e estás sempre atenta!
Obrigado São Rosas!

São Rosas disse...

Queres mais uma demonstração? Aqui vai:
Bem procurei eu no Google informações sobre o observatório astronómico "Jantar Manjar"... mas o Google puxou-me as orelhas: "de certeza que não quer dizer Jantar Mantar?!"
É isso! É isso!
E a Wikipedia explica o que são e para que servem esses hemisférios:
"Jayaprakash Yantra - O Jayaprakash consiste em hemisférios escavados com marcações nas suas superfícies côncavas. Fios eram esticados entre pontos do seu aro. Por baixo da estrutura, um observador poderia alinhar a posição de uma estrela com marcas diferentes ou pelo rebordo de uma janela." (tradução a martelo do Google Translator)

Alfredo Moreirinhas disse...

Linda menina!
Obrigado pelo reparo! A correcção segue de imediato.
O teus sempre admiradores,
Alfredo e Daisy

São Rosas disse...

As coisas que eu aprendo graças a vós.
O Google ainda me perguntou "não quereria dizer Jantar no Manjar do Marquês?" mas mandei-o bugiar.

Maria Julia disse...



Maravilhosos monumentos!

Jardins geométricos nos lagos...

Outros mundos!

Gostei muito. Obrigada Alf e Daisy, por mais este passeio.

Beijinhos.

Laura Sarmento disse...

Viagem maravilha!!!! Gostaria de poder visitar um dia, porque adoro o que é diferente....e belo.
Parabéns pelas fotos e narrativas.
Beijinho e nunca deixem de viajar. Dizem que um dia, quando a gente vai para o outro lado, se pode ver todo o Universo...mas eu não sou crente, e gostaria muito de fazer o máximo enquanto tenho carne em cimas das minhas ossadas :)
Beijinhos!

quito disse...

Mais uma vez me passeei pela Índia. E mais uma vez me surpreendi com a qualidade da reportagem. O contraste da anarquia instalada em vários aspetos, com as vacas esqueléticas a regozijarem-se pela sua longevidade, em contraponto com a grandeza e opulência de muitos palácios. Belíssima a fachada do Hawa Mahal e da sala dos espelhos Sheesh Maal, entre outras preciosidades.
Tas Mahal é um Templo reconhecido no mundo inteiro como um hino ao amor.
Obrigado por mais este momento de puro prazer ...

celeste maria disse...

Continuei a viagem pela Índia.
Os contrastes entre a limpeza e a sujidade, entre as cores dos saris e as águas cristalinas.
Os palácios ricos e grandiosos encantaram-me!
Obrigada, Alfredo e Daisy.

Pedro Sarmento disse...

É para mim uma das minhas viagens de sonho, também por via da fotografia, quem sabe um dia a farei.
Obrigado pela partilha.

Elizabeth Oliveira disse...

Merci pour ce beau voyage,
bisous

cota13 disse...

Mais uma viagem que fiz.
Obrigado.
Tonito.

Jorge Castilho disse...

Meu Caríssimo Amigo
Quase sempre cometo a indelicadeza de não te agradecer as viagens que, generosamente, tu e a Daisy partilham com os amigos - entre os quais sei que estou incluído.
Desta vez não quero reincidir e aqui estou a enviar-vos um grande abraço, com gratidão peças vossas magníficas imagens e pelos excelentes relatos que propiciam óptimas viagens ao redor do Mundo.
Grande abraço do

Jorge Castilho

São Vaz disse...

Já viajei e encantei-me com o que conseguem captar pela vossa máquina !!!

Carlos Viana disse...

Embora tenha entrado mudo e saído calado, já fui à Índia duas vezes. E à borla...
Obrigado pela boleia.

Carlos Viana disse...


E como é à borla, cá estou outra vez de visita à Índia, agora com mais tempo para viajar.

Adorei o pormenor das vacas sagradas que interrompem o trânsito. Já tinha ouvido falar nisso mas visto é outra coisa. Mas o mais surpreendente é abandono de animais de grande porte a apodrecer a céu aberto, com abutres a petiscar...
Também achei curioso o Palácio dos Ventos, mandado construir para que as mulheres do harém observassem sem serem vistas. Já no século XVIII havia "cuscas" e marajás ciumentos...
A viagem até ao aeroporto de Delhi é um episódio hilariante. A "técnica" de acender os máximos e depois desligar e conduzir às escuras deve ter deixado os cabelinhos em pé de uma pessoa que eu cá sei que é apologista de uma condução cuidada e segura. Manias!
Também gostava de ter visto a mesma pessoa a beber chá por uma caneca negra de sujidade. Isto, para quem gosta de higiene a sério, deve ter sido duro!

Enfim, meus queridos amigos, obrigado por mais esta boleia.


Saint-Clair Mello disse...

Só não me cansei do périplo pela Índia por estar sentado placidamente em casa. Mas percebi a mistura de ostentação e pobreza. A reportagem está, como sempre, muito bonita.

olinda Rafael disse...

Esta 2ª parte da vossa viagem já me agradou muito mais.
Mais monumental com edíficios rendilhados lindíssimos indíssimos,higiénicamente bem tratada mas tenho a pobreza existirá mas "não poderá" fazer parte deste espaço lindo...Penso eu!
Obrigada amigos e também à São Rosas pois também deu uma achega woogleana.

olinda Rafael disse...

Estou a escrever teclamente cada vez pior...espero que esteja perceptível.
Desculpem mas tive preguiça de apagar e fazer novo....