Este post é sobre os locais onde estivemos mas que são menos visitados pelo turista comum.
No dia 23 de Abril de 2012, em Kyoto, alugámos carro, com grande facilidade, apesar da barreira da língua. Já o tínhamos previamente reservado, mas alterámos o dia por causa da instabilidade atmosférica.
Com o GPS em japonês, tivemos alguns problemas que conseguimos ultrapassar com muitos risos, gestos e, principalmente, com a simpatia e civismo dos japoneses!...
Lá chegámos a NARA,
fundada em 710, na planície de Yamato e que se chamava Heijo-kyo (Cidadela da Paz) e foi a primeira capital do Japão durante 74 anos. Por causa da Rota da Seda, tornou-se a grande sede do Budismo. O seu traçado rectangular é baseado na antiga cidade chinesa Ch'ang-na.
fundada em 710, na planície de Yamato e que se chamava Heijo-kyo (Cidadela da Paz) e foi a primeira capital do Japão durante 74 anos. Por causa da Rota da Seda, tornou-se a grande sede do Budismo. O seu traçado rectangular é baseado na antiga cidade chinesa Ch'ang-na.
A cidade velha, Naramachi,
tem ruazinhas muito estreitas onde mal cabe um carro e aí podemos ver as casas de mercadores, machiya,
dos meados do séc.XVIII e do XIX, com fachadas estreitas e grande profundidade (devido ao imposto cobrado segundo a largura das fachadas...).
tem ruazinhas muito estreitas onde mal cabe um carro e aí podemos ver as casas de mercadores, machiya,
dos meados do séc.XVIII e do XIX, com fachadas estreitas e grande profundidade (devido ao imposto cobrado segundo a largura das fachadas...).
Nesta zona, fica o Gangoji Temple,
fundado no séc.VI como primeiro templo budista do Japão. O pavilhão principal tem um
Amitabar Buda iluminado por uma auréola dourada
e dois monges sentados em meditação.
fundado no séc.VI como primeiro templo budista do Japão. O pavilhão principal tem um
Amitabar Buda iluminado por uma auréola dourada
e dois monges sentados em meditação.
O Parque de Nara
é uma área de 520ha onde se encontra a maioria dos templos e mais de 1000 veados domésticos (shika)
considerados mensageiros dos deuses e que vagueiam por todo o lado.
O Templo Kofuku-ji é do séc.VII.
O Pagode de 5 andares
é o símbolo de Nara e foi reconstruído em 1426 depois de ter sido destruído pelo fogo cinco vezes.
é uma área de 520ha onde se encontra a maioria dos templos e mais de 1000 veados domésticos (shika)
considerados mensageiros dos deuses e que vagueiam por todo o lado.
O Templo Kofuku-ji é do séc.VII.
O Pagode de 5 andares
é o símbolo de Nara e foi reconstruído em 1426 depois de ter sido destruído pelo fogo cinco vezes.
Existem templos em número suficiente para ocupar todo o dia em Nara...
mas tínhamos de ver, ainda, a montanha florida de Yoshino!...
mas tínhamos de ver, ainda, a montanha florida de Yoshino!...
YOSHINO fica na montanha, com casas de vários andares construídas a diferentes níveis na encosta.
É um dos melhores locais para ver cerejeiras em flor porque o monte Yoshino tem 100.000 árvores plantadas em matas, florindo em série. Pois é. Mas chegámos atrasados. As flores já tinham caído, deixando-nos desiludidos. No alto da montanha, lá longe, ainda sobrou uma mancha colorida!...
É um dos melhores locais para ver cerejeiras em flor porque o monte Yoshino tem 100.000 árvores plantadas em matas, florindo em série. Pois é. Mas chegámos atrasados. As flores já tinham caído, deixando-nos desiludidos. No alto da montanha, lá longe, ainda sobrou uma mancha colorida!...
A aldeia é pitoresca e, apesar do calor, passeámos nas ruas totalmente viradas para o turismo.
Muitos templos
e ainda algumas árvores floridas consolaram-nos da desilusão da montanha...
Muitos templos
e ainda algumas árvores floridas consolaram-nos da desilusão da montanha...
A viagem de regresso, foi calma.
No dia 27 de Abril, partimos no "Bala", de Tokyo até Kumamoto. Aqui, alugámos carro para subir até ao MONTE ASO.
Com mais algumas peripécias com o GPS, lá conseguimos sair da cidade e ir apreciando as plantações de chá,
ainda algumas cerejeiras em flor
e muitos matizes de verde e a cascata escondida.
A vegetação foi rareando e apareceu o inusitado Komezuka (Monte de Arroz),
que parece uma tigela de arroz invertida.
ainda algumas cerejeiras em flor
e muitos matizes de verde e a cascata escondida.
A vegetação foi rareando e apareceu o inusitado Komezuka (Monte de Arroz),
que parece uma tigela de arroz invertida.
Mais acima, no miradouro, podemos vê-lo de novo
e ao Prado Kusasenri
que é a cratera do vulcão (com 130km de circunferência), com um lago, cavalos e os vários cones que compõem o Monte Aso.
e ao Prado Kusasenri
que é a cratera do vulcão (com 130km de circunferência), com um lago, cavalos e os vários cones que compõem o Monte Aso.
O único teleférico do mundo que passa num vulcão activo,
está a 1.250m de altitude, com 850m de comprimento e foi inaugurado em 1958. Estava encerrado, por causa da emissão de fumos tóxicos, quando chegámos, mas reabriu pouco depois e comprámos os bilhetes. Subimos até meio, parámos... e regressámos! A emissão de fumos tóxicos
é imprevisível, o posto de observação está atento e não se brinca com a segurança das pessoas!... Devolveram-nos os 3.000 ienes.
Regressámos a KUMAMOTO que foi um importante centro de poder durante o shogunato de Tokugawa (1603-1868) e tem um castelo que é um dos maiores do país.
Foi uma visita rápida porque tínhamos que entregar o carro às 16h. Construído por ordem de Kato Kiyomasa, um guerreiro que lutou ao lado de Tokugawa Ieyasu, em 1600, tem um aspecto bélico evidente, com muralhas íngremes e impenetráveis. Portões e torres muito bonitas,
para lá do grande fosso rodeado por um frondoso parque.
Depois de entregar o carro, junto da estação ferroviária, entrámos de novo no combóio e, a caminho de Tokyo, saímos na estação de Hakata, para visitar FUKUOKA.
Muito moderna, dividida a meio pelo rio Naka, também é conhecida por HAKATA, nome do primeiro bairro mercantil. É a principal entrada das culturas chinesa e coreana.
Atravessámos uma estreita rua pomposamente chamada Fakuoka Hanamura boulevard,
passeámos pelas avenidas largas e visitámos dois templos. O Templo Tochoji,
com um grande pagode vermelho,
pertence à Família Kuroda, senhores da província de Fukuoka e é o mais velho do Japão, fundado pelo monge Kobo-Daishi. O Kushida Shrine
é famoso pelo festival Yamakasu, com andores gigantescos
e a estátua de um touro.
A Canal City
é um animado centro comercial com jardins suspensos, fontes, um teatro e 13 salas de cinema.
No rio, ali ao lado,
com as suas pontes e o canal, que dá nome à zona, a luz já era pouca.
O MONTE FUJI é um ícone que não queríamos deixar de ver. O tempo não ajudava, com chuva abundante, mas arriscámos, no dia 4 de Maio, porque as previsões eram de melhoria de condições atmosféricas.
Saímos de Tokyo de combóio de Shinjuku a Otsuki. Aqui, apanhámos o Fujikioko Line,
um combóio turístico, mais pequeno, com estofos coloridos em bancos de madeira clarinha. Não tivemos dificuldade em arranjar lugares sentados (não havia marcação prévia) e não entendíamos porque é que as pessoas íam em pé apesar de haver lugares vazios. Mas percebemos quando veio o revisor, muito simpático: são mais 200 ienes pelo assento!...
A meteorologia enganou-nos: começou a chover assim que chegámos, enquanto nos dirigíamos a pé até ao lago Kawaguchi,
que é um dos cinco lagos que rodeiam o Fuji e é o mais acessível ao turista.
O Monte Fuji tem 3.776m de altura e é o ponto mais alto do Japão, com o cone permanentemente coberto de neve. É um vulcão que entrou em erupção a primeira vez há 8.000 ou 10.000 anos e a última em 1707. Foi considerado sagrado até há cerca de 100 anos, só podendo ser escalado por sacerdotes e peregrinos. E as mulheres só foram autorizadas a percorrê-lo a partir de 1872!
Todo o dia o tempo fez caretas.
Fizemos o passeio de barco durante 20-25 minutos
na esperança de ver o belo cone de topo branco, mas as nuvens não estavam a cooperar.
Belas paisagens, rodeando o lago, mas do Fuji... nada.
Depois do almoço,apanhámos o "retrobus",
que circunda o lago, para pararmos nos dois pontos de observação recomendados. Subimos no ponto 9 e descemos no ponto 16, numa área muito bonita, com pescadores, barcos e árvores coloridas.
Ainda vislumbrámos um pedacinho branco de neve do Fuji, por entre as nuvens...
mas soube a muito pouco para tanto esforço.
E a chuva voltou, impiedosa e malvada. Regressámos de autocarro, desiludidos, num martírio de trânsito, olhando as montanhas verdes e o nevoeiro.
Mas vamos finalizar em beleza: NIKKO.
Foi também a partir de Tokyo, de carro alugado que, em duas horas, nos pusémos num dos locais mais bonitos do Japão.
Estacionámos o carro perto da estação ferroviária
que é obra do americano Franck Lloyd Whright, de 1915, um edifício muito bonito, bem característico do arquitecto que admiramos bastante.
Foi o monge chinês Shodo Shonin
que, há mais de 1200 anos, atravessou o rio Daiyagawa a caminho do monte Nantai e fundou o primeiro templo budista nesta região.
Sobre o rio, e no local onde, segundo a lenda, o monge o atravessou, sentado sobre duas enormes serpentes, a bela ponte Shinkyo de madeira lacada de vermelho.
A original foi construída em 1636 para uso exclusivo do Shogun. Essa, foi destruída por uma cheia e a actual é de 1907.
Depois de muitos degraus subidos,
chegámos ao primeiro templo fundado pelo monge Shodo Shonin em 766, como nome de Shinonryu-ji, simplificado para Rinno-ji.
As três imagens de Buda Amida com 1.000 braços e de Kannon Bato com cabeça de cavalo, no interior, imponentes e douradas, fizeram-me morder de raiva por não poder fotografá-las!
No jardim japonês, Shoyo-en,
do séc.XIX, em estilo Edo, pude fotografar à-vontade os seus caminhos empedrados ladeados por lanternas de pedra, o lago, as pontes e as carpas, claro.
Mas a "jóia da coroa" é, sem dúvida, o Santuário Tosho-gu construído por Tokugawa Iemitsu para mausoléu-santuário de seu avô Ieyasu.
Demorou dois anos a ser construído por 15.000 artesãos que trabalharam em escultura, cobertura de ouro, pintura e lacados, numa obra fabulosa ao estilo Momoyama.
A entrada, pela escadaria, é encimada por um grande torii de granito.
O Pagode,
doado por um senhor feudal (daimyo) em 1650, fica à esquerda. Vermelho, tem os cinco andares e foi reconstruído em 1818, após um incêndio. Cada andar representa um elemento, por ordem ascendente: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter.
Subimos outra escadaria e encontramos a Porta Niomon (Omotemon) guardada por duas figuras Nio (uma com a boca aberta para pronunciar a primeira letra do alfabeto sânscrito - "ah"-
e a outra com a boca fechada para pronunciar a última - "un"), com aspecto assustador.
Depois, é um conjunto de edifícios,
qual deles o mais bonito, de ficar de boca aberta e em contemplação.
No mesmo patamar do Omotemon, à esquerda, a Fonte Sagrada,
com uma bacia de granito (1618) para o ritual da purificação.
Também à esquerda, imediatamente a seguir à porta Omotemon, o Estábulo Sagrado,
com esculturas de macacos. É um edifício de madeira e uma das esculturas representa a bem conhecida dos três macacos sábios (Não oiço, Não falo e Não vejo).
Ainda o Rinzo,
que alberga uma biblioteca com sutras (escrituras budistas) e os três Armazéns Sagrados, à direita.
No patamar acima, a Torre do Tambor e a
Torre do Sino.
O conjunto seguinte é o Santuário-túmulo propriamente dito. A Porta Yomeimon
é profusamente decorada com animais e flores.
A Avenida dos Cedros Japoneses
(Sugi-namiki) conduz ao Santuário e foram plantados por um nobre do séc.XVII que a ofertou ao templo.
Pode ver-se, também, uma enorme colecção de lanternas de pedra ladeando os edifícios.
Foi uma viagem bem programada e bem vivida. Esperamos que os nossos Amigos se tenham divertido, partilhando connosco estes belos momentos na Terra do Sol Nascente!
está a 1.250m de altitude, com 850m de comprimento e foi inaugurado em 1958. Estava encerrado, por causa da emissão de fumos tóxicos, quando chegámos, mas reabriu pouco depois e comprámos os bilhetes. Subimos até meio, parámos... e regressámos! A emissão de fumos tóxicos
é imprevisível, o posto de observação está atento e não se brinca com a segurança das pessoas!... Devolveram-nos os 3.000 ienes.
Regressámos a KUMAMOTO que foi um importante centro de poder durante o shogunato de Tokugawa (1603-1868) e tem um castelo que é um dos maiores do país.
Foi uma visita rápida porque tínhamos que entregar o carro às 16h. Construído por ordem de Kato Kiyomasa, um guerreiro que lutou ao lado de Tokugawa Ieyasu, em 1600, tem um aspecto bélico evidente, com muralhas íngremes e impenetráveis. Portões e torres muito bonitas,
para lá do grande fosso rodeado por um frondoso parque.
Depois de entregar o carro, junto da estação ferroviária, entrámos de novo no combóio e, a caminho de Tokyo, saímos na estação de Hakata, para visitar FUKUOKA.
Muito moderna, dividida a meio pelo rio Naka, também é conhecida por HAKATA, nome do primeiro bairro mercantil. É a principal entrada das culturas chinesa e coreana.
Atravessámos uma estreita rua pomposamente chamada Fakuoka Hanamura boulevard,
passeámos pelas avenidas largas e visitámos dois templos. O Templo Tochoji,
com um grande pagode vermelho,
pertence à Família Kuroda, senhores da província de Fukuoka e é o mais velho do Japão, fundado pelo monge Kobo-Daishi. O Kushida Shrine
é famoso pelo festival Yamakasu, com andores gigantescos
e a estátua de um touro.
A Canal City
é um animado centro comercial com jardins suspensos, fontes, um teatro e 13 salas de cinema.
No rio, ali ao lado,
com as suas pontes e o canal, que dá nome à zona, a luz já era pouca.
O MONTE FUJI é um ícone que não queríamos deixar de ver. O tempo não ajudava, com chuva abundante, mas arriscámos, no dia 4 de Maio, porque as previsões eram de melhoria de condições atmosféricas.
Saímos de Tokyo de combóio de Shinjuku a Otsuki. Aqui, apanhámos o Fujikioko Line,
um combóio turístico, mais pequeno, com estofos coloridos em bancos de madeira clarinha. Não tivemos dificuldade em arranjar lugares sentados (não havia marcação prévia) e não entendíamos porque é que as pessoas íam em pé apesar de haver lugares vazios. Mas percebemos quando veio o revisor, muito simpático: são mais 200 ienes pelo assento!...
A meteorologia enganou-nos: começou a chover assim que chegámos, enquanto nos dirigíamos a pé até ao lago Kawaguchi,
que é um dos cinco lagos que rodeiam o Fuji e é o mais acessível ao turista.
O Monte Fuji tem 3.776m de altura e é o ponto mais alto do Japão, com o cone permanentemente coberto de neve. É um vulcão que entrou em erupção a primeira vez há 8.000 ou 10.000 anos e a última em 1707. Foi considerado sagrado até há cerca de 100 anos, só podendo ser escalado por sacerdotes e peregrinos. E as mulheres só foram autorizadas a percorrê-lo a partir de 1872!
Todo o dia o tempo fez caretas.
Fizemos o passeio de barco durante 20-25 minutos
na esperança de ver o belo cone de topo branco, mas as nuvens não estavam a cooperar.
Belas paisagens, rodeando o lago, mas do Fuji... nada.
Depois do almoço,apanhámos o "retrobus",
que circunda o lago, para pararmos nos dois pontos de observação recomendados. Subimos no ponto 9 e descemos no ponto 16, numa área muito bonita, com pescadores, barcos e árvores coloridas.
Ainda vislumbrámos um pedacinho branco de neve do Fuji, por entre as nuvens...
mas soube a muito pouco para tanto esforço.
E a chuva voltou, impiedosa e malvada. Regressámos de autocarro, desiludidos, num martírio de trânsito, olhando as montanhas verdes e o nevoeiro.
Mas vamos finalizar em beleza: NIKKO.
Foi também a partir de Tokyo, de carro alugado que, em duas horas, nos pusémos num dos locais mais bonitos do Japão.
Estacionámos o carro perto da estação ferroviária
que é obra do americano Franck Lloyd Whright, de 1915, um edifício muito bonito, bem característico do arquitecto que admiramos bastante.
Foi o monge chinês Shodo Shonin
que, há mais de 1200 anos, atravessou o rio Daiyagawa a caminho do monte Nantai e fundou o primeiro templo budista nesta região.
Sobre o rio, e no local onde, segundo a lenda, o monge o atravessou, sentado sobre duas enormes serpentes, a bela ponte Shinkyo de madeira lacada de vermelho.
A original foi construída em 1636 para uso exclusivo do Shogun. Essa, foi destruída por uma cheia e a actual é de 1907.
Depois de muitos degraus subidos,
chegámos ao primeiro templo fundado pelo monge Shodo Shonin em 766, como nome de Shinonryu-ji, simplificado para Rinno-ji.
As três imagens de Buda Amida com 1.000 braços e de Kannon Bato com cabeça de cavalo, no interior, imponentes e douradas, fizeram-me morder de raiva por não poder fotografá-las!
No jardim japonês, Shoyo-en,
do séc.XIX, em estilo Edo, pude fotografar à-vontade os seus caminhos empedrados ladeados por lanternas de pedra, o lago, as pontes e as carpas, claro.
Mas a "jóia da coroa" é, sem dúvida, o Santuário Tosho-gu construído por Tokugawa Iemitsu para mausoléu-santuário de seu avô Ieyasu.
Demorou dois anos a ser construído por 15.000 artesãos que trabalharam em escultura, cobertura de ouro, pintura e lacados, numa obra fabulosa ao estilo Momoyama.
A entrada, pela escadaria, é encimada por um grande torii de granito.
O Pagode,
doado por um senhor feudal (daimyo) em 1650, fica à esquerda. Vermelho, tem os cinco andares e foi reconstruído em 1818, após um incêndio. Cada andar representa um elemento, por ordem ascendente: Terra, Água, Fogo, Ar e Éter.
Subimos outra escadaria e encontramos a Porta Niomon (Omotemon) guardada por duas figuras Nio (uma com a boca aberta para pronunciar a primeira letra do alfabeto sânscrito - "ah"-
e a outra com a boca fechada para pronunciar a última - "un"), com aspecto assustador.
Depois, é um conjunto de edifícios,
qual deles o mais bonito, de ficar de boca aberta e em contemplação.
No mesmo patamar do Omotemon, à esquerda, a Fonte Sagrada,
com uma bacia de granito (1618) para o ritual da purificação.
Também à esquerda, imediatamente a seguir à porta Omotemon, o Estábulo Sagrado,
com esculturas de macacos. É um edifício de madeira e uma das esculturas representa a bem conhecida dos três macacos sábios (Não oiço, Não falo e Não vejo).
Ainda o Rinzo,
que alberga uma biblioteca com sutras (escrituras budistas) e os três Armazéns Sagrados, à direita.
No patamar acima, a Torre do Tambor e a
Torre do Sino.
O conjunto seguinte é o Santuário-túmulo propriamente dito. A Porta Yomeimon
é profusamente decorada com animais e flores.
A Avenida dos Cedros Japoneses
Pode ver-se, também, uma enorme colecção de lanternas de pedra ladeando os edifícios.
Foi uma viagem bem programada e bem vivida. Esperamos que os nossos Amigos se tenham divertido, partilhando connosco estes belos momentos na Terra do Sol Nascente!
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15 comentários:
Uma beleza de viagem que acaba em... beleza!
Mais outra maravilha!
Não me canso de vos "seguir" nos vossos passeios. Mais a mais, com as explicações da Daisy que nos fazem observar as imagens, como se conhecessemos todos aqueles lugares. Obrigada!! Beijinho!
Mais uma magnífica viagem através da excelente reportagem (fotos e texto). Caros Amigos, pela vossa partilha, ARIGATO!!!
Obr Alfredo e Daisy pelo magnifico trabalho da vossa viagem ao Japão.
Muito bom!
Merci de nous faire voyager en votre compagnie, de publier toutes ces superbes photos et précieuses explications.
Assunto.
Obrigado.
Tonito.
Passear convosco tem sido uma maravilha!
E venha a próxima.
Beijinho,meninos
Demorei, mas vi tudo ao pormenor!
E claro que gostei!
Parabéns pela reportagem!
Ainda que tenha sido em 2012, já tenho saudades de voltar ao Japão! Os japoneses e o Japão merecem uma nova visita! Beijinhos e parabéns pelo documentário travelchannel. Joana.
Olá!Adorei adorei adorei !E como nunca irei ao Japão, nada como uma viagem guiada em português e por um português, para me deliciar..!
MARAVILHA!
Excelente reportagem, locais fantásticos...parabens.
Luís e Fátinha
Como sempre, uma viagem maravilhosa por terras do Japão. Acho que nem precisarei mais ir lá.
Abraços.
Mais uma vez gostei da vossa companhia. Mas francamente não me encanta o Japão. Eu até gosto de pagode, mas não sei porquê é um País que não me entusiasma.
Talvez por isso até foi bom ir convosco nesta visita virtual que me levou a ver tudo com outros olhos.
Beijinhos e até à próxima
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