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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

CRACÓVIA e AUSCHWITZ


12, 13, 14 Junho 2015

De Varsóvia a Cracóvia, são 300km.

A Avis trouxe-nos o carro ao hotel. Já o tínhamos reservado a partir de Portugal.
Almoçámos numa área de serviço. As estradas não são más, com alguns troços de auto-estrada gratuitos.
Nada de interessante no caminho, para além dos campos com matizes de verdes e amarelos.
CRACÓVIA é uma grande cidade. As Guerras Napoleónicas respeitaram a antiga cidade e, em 1815, o Congresso de Viena instituiu a República de Cracóvia. Não tendo sofrido bombardeamentos durante a II Guerra Mundial, os edifícios são fruto da reestruturação dos séculos XVII e XIX e, em muitos casos, mantêm-se as fachadas de pedra, renascentistas e barrocas, bem como elementos arquitectónicos originais.


O hotel é novo e fica longe do centro, o que obrigou a levar o carro.
Tentámos estacionar perto do centro, 

mas as áreas possíveis estão reservadas aos residentes. Salvou-nos um condutor de um carrinho de golfe que buscava turistas e nos foi indicar um parque subterrâneo.
Acordámos com ele a visita aos locais mais distantes do centro.
Atravessámos a ponte sobre o rio Vístula para Kazimierz
o bairro da cidade que teve a sua origem no século XIV, quando o rei Casimiro criou uma pequena cidade junto ao recinto muralhado da cidade medieval de Cracóvia, perto da colina Wawel. A esta pequena cidade 
conferiu um espírito comercial e, para lhe dar esplendor, mandou construir duas igrejas góticas, a de Santa Catarina e a de Corpus Christi (de tijolo vermelho).

Grande parte da população judia escolheu a cidade para residir e deu-lhe um cunho especial, construindo sinagogas. 
A Sinagoga Velha 
encontra-se junto à Praça do Mercado, Praça Szeroka, bem como a 
Sinagoga Remuh e o Cemitério Judaico.

A partir de 1939, toda a população judia de Cracóvia foi  para ali transferida. Antes de começarem a ser enviados para os "Campos de Trabalho", o número de judeus na área era de cerca de 70.000.
O Gueto de Porgorze 

foi formalmente estabelecido em 3 de Março de 1941. As famílias polacas foram desalojadas do bairro Porgorze e foram ocupar as casas dos judeus e os 15.000 judeus que não tinham ainda sido enviados para os campos de concentração, foram comprimidos num bairro de 30 ruas, 320 construções residenciais, num espaço onde viviam anteriormente 3000 pessoas. Cada apartamento passou a abrigar 4 ou mais famílias 
enquanto os menos afortunados eram obrigados a viver nas ruas. Cercados por muros, foram separados do resto da cidade e as janelas que davam para o lado ariano foram fechadas com tijolos. Fortemente vigiado, o gueto tinha apenas quatro acessos. A partir de 30 de Maio de1942, começou a deportação sistemática para os campos de extermínio. Os judeus eram reunidos na Praça Zgody e escoltados para a estação de comboio de Prokocim, 7000 no primeiro transporte e 4000 no segundo, para os campos de extermínio de Belzec. A liquidação total foi em 13 e 14 de Março de 1943, para Plaszow e Auschwitz. A Praça Zgody chama-se, agora, Plac Bohaterow Getta ou Praça dos Heróis do Gueto, 
onde está uma instalação com cadeiras que simbolizam os pertences que foram roubados aos judeus quando os encarceraram no gueto.

A Fábrica Schindler 
era uma fábrica de utensílios de cozinha, dirigida por Oskar Schindler que contratava judeus porque a mão de obra era mais barata. Quando se apercebeu do que acontecia nos "campos de trabalho", resolveu ajudar, contratando mais judeus do que aqueles que precisava, para os salvar. 
Actualmente, a fábrica foi transformada em Museu.

Fomos passando pelos vários locais, no carro de golfe, com o vento na cara. O guia ía explicando e parava quando lhe pedíamos, para fotografar. Nas lojas e restaurantes, os nomes familiares judaicos,

como Rubenstein, na casa onde viveram os pais de Helen Rubenstein.

Ainda em Kazimierz, fica a Skalka ou Igreja da Rocha
situada numa pequena colina, onde o bispo de Cracóvia, Santo Estanislau, foi morto por ordem do rei Boleslau II, em 1079. 
Barroca, é considerada uma das mais sagradas da Polónia. 
Oficialmente é chamada Igreja de São Miguel Arcanjo, Santo Bispo e Mosteiro de São Paulo Eremita. 
Enquanto o rei foi exilado, o bispo foi canonizado, tornando-se o padroeiro dos polacos e, por isso, todos os reis do país fizeram aqui a sua peregrinação com o pedido de perdão pelo que fez o seu antecessor. 
Fora, o Altar do Terceiro Milénio
7 pilares com imagens dos santos e ícones polacos e do papa João Paulo II. Antes, erguia-se aqui uma igreja românica e, muito antes, um templo pagão onde eram feitos sacrifícios, no alto da colina. 
A fonte, é de águas sulfurosas.

Antes da exibição do filme de Spielberg, "A Lista de Schindler", esta zona estava completamente votada ao abandono. 

A curiosidade e o turismo trouxe muitas pessoas aqui, o que levou ao seu restauro histórico e, neste momento, os edifícios restaurados são procurados para residências de luxo.

O nosso cicerone deixou-nos na Stare Miasto.

O sol já ía alto, mas a pouca luz não conseguia tirar beleza e majestade ao recinto. Fica-se maravilhado, sem saber onde parar o primeiro olhar. A Praça fervilhava de gente, bordejada com caleches puxadas por belos cavalos que já deviam ter cumprido o seu dia de trabalho.

O edifício mais importante, é a 
Basílica de Santa Maria

Igreja de Nossa Senhora da Ascensão aos Céus, gótica, de tijolo, reconstruída no século XIV, adjacente à Praça do Mercado, Rynek Glowny

Duas torres assimétricas, 

a mais alta com 80m de altura, de onde, desde há 600 anos, a cada hora, há um toque de trompa que é cortado abruptamente, em memória do trompetista cuja garganta foi atravessada por uma flecha tártara, ao tentar avisar a cidade da invasão iminente. A assimetria das torres também tem história: dois irmãos estavam a construir cada um a sua torre, em disputa, e como um estava a trabalhar mais depressa, o irmão matou-o para poder ganhar.

O Mercado dos Panos

já estava fechado. 

É um edifício renascença, no meio da Rynek e tem, no último piso, o Museu Sukiennice. A meio, tem uma passagem que dá para atravessar a praça, junto à estátua do poeta Adam Mickiewicz.

A Igreja de S. Adalberto, redondinha e branca, 
fica no extremo da praça, para onde nos fomos encaminhando, procurando um lugar para jantar. A pequena igreja está no local onde existiu outra, de madeira, do século X. 
Perto, a Torre do Município,
Wieza Ratuszowa Wrakowie que é o que resta do edifício do Município demolido
em 1820 como parte do restauro da Praça.

Jantámos numa da esplanadas, ali mesmo, vendo as crianças interagir com "Eros Vendado", 
a interessante escultura de Igor Mitoraj e os edifícios iluminados.

No dia seguinte, foi mais fácil encontrar o mesmo parque de estacionamento, junto à Colina Wawel
a "Acrópole Polaca", 28m sobre a cidade e debruçada, a sul, para o Vístula. Alberga o castelo e a catedral, circundados por muralhas, torres e bastiões.
No caminho de acesso, placas com nomes das personalidades 
que contribuíram para a recuperação da Colina de Wawel. E, no alto, a 
Estátua equestre de Tadeusz Kosciuszko
herói polaco da independência americana que regressou à Polónia, organizando a revolta contra o acordo entre a Prússia e a Rússia para a divisão da Polónia (1794).
Os bilhetes para as visitas, englobam várias hipóteses e nós acordámos na visita exterior 

e a célebre "Dama e o Arminho" de Leonardo Da Vinci. A Catedral actual é de 1320 e é a terceira construída no mesmo local. 

Tem 3 torres 
(Torre dos Sinos de Prata, Torre do Relógio

e Torre de Segismundo), 

criptas e capelas.

Para ver o quadro de Da Vinci, entrámos no castelo onde o pátio se impõe, com frescos no andar superior
e como um dos mais formosos exemplos do Renascimento italiano em terras da Polónia. 
No rés-do-chão e primeiro andar, arcadas renascentistas e, no andar superior, com amplo beiral com interessantes algerozes.

Subimos as escadas para a pequena sala climatizada, bem guardada e com limite de visitas, onde está a Dama e o Arminho

É uma pequena tela de 54,8X40,30cm, de 1490, adquirida pelo príncipe Adam Jerzy Czraforyski, em Itália, por volta de 1800, para oferecer à mulher Izabela que se preparava para abrir o primeiro museu público da Polónia em Pulaway (a 80 milhas de Varsóvia). A figura feminina foi identificada como "La Belle Ferronnière", a célebre amante de Francisco I da França mas, no fim do século XX, os historiadores polacos sugeriram que a senhora poderia ser de Cecília Gallerani, amante de Ludovico Sforza, "O Mouro", duque de Milão.
Saindo, vamos fixando os pormenores, procurando as sombras, que o sol abrasa. Por trás da Torre Sandomierska, eleva-se um balão de ar quente.

Descemos da colina e seguimos a Okól Stradom
provavelmente o primeiro subúrbio da cidade surgido ao pé da Colina de Wawel, por volta do ano 1000.

Na Ulica Grodzka, as casas antigas, que não tinham números de porta e eram identificadas pelas figuras talhadas sobre a porta de entrada, como a Casa do Leão

da época gótica, que fotografei. Outra casa que chama a atenção, é a Casa do Deão
no número 21 da Ulica Kanonicza, pertencente aos cónegos, de origem medieval, com restruturação feita pelo escultor italiano Santi Gucci, com uma bela fachada decorada com frisos. 
Ao lado, o museu da Arquidiocese.

Estas ruas desembocam na Praça Santa Maria Madalena (Plac SW. Maria Magdaleny). 

À direita, com aspecto robusto, 
a Igreja de Santo André

românica, fortificada no século XIII para se defender dos assaltos bárbaros. 
Ao lado, a Igreja de São Pedro e São Paulo
desenhada por Giovanni De Rosis, com os 12 Apóstolos, em fila, no gradeamento da frente. É o templo barroco mais antigo de Cracóvia, 
erigido após a chegada dos Jesuítas à Polónia, em 1583.
E com facilidade chegámos à Stare Miasto
agora com outra luz e com um céu com nuvens que embelezam as fotografias.

Para ter uma perspectiva diferente da Praça, subimos à Torre da Câmara Municipal 

de estilo gótico, foi erigida por volta de 1383, de forma quadrada e com mais de 70m de altura, ligeiramente inclinada. A agulha barroca foi-lhe acrescentada no século XVIII. No rés-do-chão funciona o Museu Histórico. 

No topo, as panorâmicas da Praça, que dão para perceber a grande dimensão desta belíssima e rica praça. 

De cima, a Igreja de São Adalberto 
tem outra importância, pois quase passa despercebida no aglomerado. Românica, o Santo devoto foi o primeiro padroeiro e santo da Polónia, que veio de Praga em missão evangelizadora e morreu assassinado pelos pagãos prussianos. É o edifício mais antigo da Praça, de meados do século XI. O seu aspecto baixo deve-se ao elevamento do piso da praça, ao longo dos séculos, encontrando-se o umbral original a cerca de 2m abaixo do actual terreno.
Atravessámos a praça pela galeria do Mercado dos Panos, para fugir ao sol, e entrámos no "Virtuoso", para almoçar, dispensando a esplanada em troca do ar condicionado.
O sol ainda queimava quando saímos do restaurante, virámos à esquerda, pela ulica Florianska, 

a caminho da Porta de São Floriano (Brama Florianska). 

A Porta fechava a mais importante via de acesso ao centro. No início do século XIV construiu-se, em cima da porta, a torre quadrada, de pedra. Da Porta, partem troços da antiga muralha. Na fachada virada para a ulica Florianska, um baixo-relevo barroco representando São Floriano, padroeiro dos bombeiros. 

Da muralha, iniciada em 1285, restam apenas o troço adjacente à Porta de São Floriano. A Torre dos Carpinteiros (Ciesilska) e a Torre dos Pequenos Lojistas (Baszta Pasamonikow), a Barbacã e o Arsenal, são do século XVI. Por baixo da Porta, um altar barroco com uma pintura da Madona Piaskowa.

Depois, a Barbacã
edifício gótico fortificado que defendia a entrada principal da cidade e que é, hoje, a única estrutura deste tipo que se conserva íntegra. A zona ajardinada convidava ao descanso, e ali ficámos, à sombra, durante cerca de meia hora. Reentrando pela porta e virando à direita, à frente do antigo Arsenal, está a estátua de Mercúrio

o deus dos comerciantes e o Museu dos príncipes Czartoryskich
onde inicialmente esteve a "Dama e o Arminho" e foi o primeiro edifício polaco construído para albergar um museu.

Fizemos o caminho de regresso ao parque de estacionamento, e voltámos, de carro, ao gueto. Consegui, então, fotografar o Lugar de Meditação,
erigido pela Fundação Nissenhaum, onde está escrito: Lugar de meditação sobre o martírio de 65.000 judeus polacos de Cracóvia e arredores assassinados pelos nazis durante a II Guerra Mundial.
Pedrinhas de orações, a maneira de chorar os mortos, acumulam-se na base.

E Cracóvia ficou para trás, no dia seguinte, a caminho do CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE AUSCHWITZ-BIRKENAU 

para a visita que reservámos pela net, ainda em Portugal, para as 10.30h.
Nos 70km que separam Cracóvia de Auschwitz, não vimos uma única placa com o nome da cidade.
Em todo o Mundo, Auschwitz é o símbolo do genocídio judaico e do holocausto. Em 1940, os nazis criaram um campo de concentração, o Konzentrationlager Auschwitz, aproveitando algumas estruturas inutilizadas dos subúrbios de Oswiecim, cidade polaca anexada pelo III Reich, alterando-lhe o nome para Auschwitz, o que não agradou aos polacos. E, actualmente, voltaram a renomeá-la.
Os primeiros detidos foram cidadãos polacos considerados politicamente perigosos, justificando-se com a pequena capacidade das prisões polacas. Revelou-se mais tarde parte integrante do plano para a Solução Final da Questão Judaica. A partir de 1941, o campo é ampliado, sendo construídos novos blocos e anexando-se aldeias, como foi o caso de Brzezinka ("Floresta de Bétulas"), a que chamaram Birkenau. Em 1942, Auschwitz-Birkenau era o campo de extermínio em massa maior da Europa. Todos os judeus não-aptos para o trabalho eram deportados para o campo para serem exterminados  nas câmaras de gás, sem distinção de sexo, idade ou fé política: a maioria não chegou a ser registada nem tatuada no braço com os números de identificação.

Foram 1.300.000 pessoas mortas, 

aqui, sendo 1.100.000 judeus, 

140.000 polacos, 23.000 ciganos e os restantes, prisioneiros de guerra, homossexuais e outros.

Temos que libertar a Nação Alemã de polacos, russos, judeus e ciganos, palavras de Otto Thierack, Ministro da Justiça do III Reich.

Nos finais de 1944, as SS desmantelaram progressivamente o campo, tratando de destruir provas do genocídio. A 27 de Janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz. A 2 de Julho de 1947, o Parlamento Polaco aprovou a criação do Museu Nacional em Memória das Vítimas de Auschwitz-Birkenau.
Estes são os factos.
Lá, com os pés assentes na terra, a sensação é arrepiante, começando no portão de entrada onde estão as inusitadas palavras O Trabalho Liberta.

Blocos enormes, de tijolo, dispostos ordenadamente, de modo a poderem ser controlados pelas torres de vigia junto das barreiras de arame farpado electrificado.

Os alojamentos eram separados por homens, mulheres e homossexuais (estes, em vez da estrela, tinham um triângulo na lapela).
Muitas fotografias, a mais chocante, talvez, a do oficial das SS a indicar para onde iam as pessoas 
que aguardavam , em fila, depois de saírem dos vagões. Os doentes e velhos eram encaminhados para os "banhos" de gás e depois para os fornos de cremação.
Nas camaratas, adivinha-se o frio, o calor, a doença, a falta de higiene e de intimidade. O suicídio, a morte.
Depois, as provas: 

milhares de sapatos, óculos, pastas  
e artigos pessoais. E quilos de cabelos (que nos pedem para não fotografar) que os nazis utilizavam para fazer tecidos nobres, cabeleiras, enchimentos de edredões e almofadas, estofos de cadeiras. 
E as latas de Zyklon B, pesticida à base de ácido cianídrico, cloro e azoto.

A Solução Final foi planeada até aos mais ínfimos pormenores. 

Numa sala, a maquete do edifício das câmaras de gás e dos fornos crematórios.
Birkenau 
fica a cerca de 10 minutos de autocarro, uma imensidão descampada, com arame farpado e electrificado e várias torres de vigia, depois de uma entrada como uma fortaleza, onde chegavam as linhas de caminho de ferro.

A mesma sensação de opressão, nos alojamentos de beliches, 

nas telhas vãs que não protegem nem do frio nem do calor, os corpos vestidos com os "pijamas" listados. As temperaturas, aqui, variam dos 40 graus centígrados aos 12 graus negativos. Para os banhos, os prisioneiros tinham que deixar as roupas no beliche e atravessar o campo, despidos.
Um grupo de judeus, com bandeiras de Israel, faz uma pequena cerimónia, lembrando o dia de hoje:  em 14 de Junho de 1940 entrou, aqui, o primeiro grupo de judeus.

O sol escalda. O calor é insuportável.
Junto ao parque de estacionamento, onde regressámos, de novo de autocarro, oferecido pela Volkswagen, existem restaurantes, mas era vontade dos quatro sair dali o mais depressa possível.

Almoçámos na cidade onde nasceu João Paulo II, a caminho de WROCLAW.


* * * 

14 comentários:

Carlos Carvalho disse...

Mais uma vez o meu Obrigado por nos facilitarem/partilharem as vossas viagens e conhecimento.

Maria Julia disse...


Gostei de conhecer a Cracóvia, com as vossas fotos e narrativas. Não entendi um frase que li mais de três vezes, para tentar perceber e que passo a citar "acordámos com ele a visita aos locais mais distantes do centro", na 5ª linha (mais ou menos), do vosso 2º parágrafo do texto e 1º já com fotos...não é importante, mas deteve-me lá, por momentos.
Gostei de recordar, lendo e vendo "coisas", que nunca tinha visto, da tragédia de Auschwitz, principalmente no Museu Nacional em Memória das vítimas, de Auschwitz-Birkenau.

Obrigada, Alf e Daisy.

Beijinhos.

cota13 disse...

Obrigado por mais esta viagem.
Um Abraço.
Tonito.

Maria Julia disse...



Voltei, após almoçar e tomar uma bica bem forte e percebi de imediato - desculpem, mas só
pensei ou pensava, (se calhar, por não ter acordado bem ainda, neste verbo acordar, após
dormir :) Esqueci, da forma do verbo acordar (combinar).

RI-RI disse...

Gostei!

lili disse...

Alô Amigos, muito obrigada por mais esta viagem. Foi uma verdadeira aula de História contada com muitos pormenores que adorei. É sempre um grande prazer viajar convosco.

Um abraço

LILI

celeste maria disse...

Esta vossa viagem, reportou-me ao ano do meu nascimento e ao que, desde muito pequena fui ouvindo dos horrores descritos. É sempre para mim um murro no estômago recordar esta parte da História.
Após o desabafo, resta-me agradecer-vos, mais uma vez, a vossa partilha dos relatos e das fotografias da viagem!

Obrigada e, voltem sempre, amigos.

Carla Afonso disse...

Já vi! Detive mais a atenção para os campos de concentração, arrepiante...
Bj

Odete Tavares disse...

Polónia... vejo as fotos que publica e gostava de a visitar – Auschwitz não – é demasiado triste e cruel e eu fico mal! Conheço a história, ensinei-a, sofro e mesmo assim, fico a anos luz do martirio que alí se deu!

olinda Rafael disse...

As últimas fotografias dão um arrepio tão chocante....Que sofrimento provocado por um louco monstruoso!
Não se pode esquecer este momento da História!!!!
Existem por aí alguns "exemplares" que me metem medo.

DOM RAFAEL O CASTELÃO disse...

Tudo percorrido, devagarinho! A p+arte final...UFA!

Nazaré Baptista disse...

Obrigada, Primo. Sempre a viajar convosco!... ;)
Beijinhos para os dois.

São Rosas disse...

Para sair também o mais depressa possível desta aberração da Humanidade (como o foram as bombas atómicas lançadas pelos norte-americanos em Hiroshima e Nagasaki)... viva Eros! O malandro é esperto: vendou o nariz e não os olhos.

Saint-Clair Mello disse...

Apesar da bela viagem, a memória dos campos de concentração é terrível. Um amigo meu visitou a cidade e disse que se sentiu mal, tal o peso da história do lugar. Vocês passaram a mesma sensação para mim. Belo trabalho. Parabéns, Daisy e Alfredo!